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Um “mergulho” no fundo do mar no interior de um ônibus

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Um “mergulho” no fundo do mar no interior de um ônibus

Casos e Contos 30/11/-0001
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Que tal poder tocar em corais, lulas, polvos, siris, caranguejos, lagostas, tubarões e até em um esqueleto de filhote de baleia com oito metros de cumprimento? Esse “mergulho” no fundo do mar pode ser feito em um laboratório móvel construído no interior de um ônibus totalmente projetado com o conforto de uma sala de aula, que conta inclusive com bancos e ar condicionado.

Toda essa experiência pode ser vivida no interior do Vida Marinha – Museu e Aquário Marinho Cristina Portela, um projeto itinerante que auxilia as escolas com material de laboratório e que coloca os alunos para interagir de uma maneira dinâmica com todo o conteúdo do acervo.

Cristina Portela, bióloga e idealizadora do projeto, conta que a missão do Vida Marinha é demonstrar para o público a importância da preservação e respeito com o meio ambiente. “Para que as pessoas possam preservar é preciso que elas tenham conhecimento. Conhecendo os animais e sabendo de qual forma eles foram mortos, elas passarão a entender a importância da preservação das espécies”, explica.

Dentro do ônibus os visitantes podem conferir exemplares empalhados de diferentes espécies marinhas como polvos, lulas, o tubarão-martelo, o tubarão Mangona - com mais de dois metros de cumprimento - gaivotas, mergulhão, garças e pinguins. Também é possível conhecer mamíferos como o lobo marinho, um golfinho de quase quatro metros, além do esqueleto do filhote de baleia. Entre os animais vivos o museu expõe siris, caranguejos, anêmonas, peixes ornamentais e tartarugas.

O acervo é composto de animais que foram mortos em rede de pescadores ou vítimas de pesca predatória. Outros foram  mortos acidentalmente em derramamentos de petróleo e encontrados  mortos na beira da praia. Nenhum animal foi morto para compor o acervo do museu”, explica Cristina. Os animais vivos expostos foram adquiridos em lojas especializadas.

Há dez anos na estrada, o Vida Marinha já percorreu os estados do Paraná, Santa Catarina, o interior de São Paulo e atualmente se prepara para atender escolas e cidades do Rio Grande do Sul. O projeto é direcionado para alunos de educação infantil e ensino médio de escolas particulares e públicas além de estudantes universitários de Biologia.

As visitas acontecem em tempo determinado e o conteúdo apresentado pelos responsáveis do museu é específico para cada grupo de estudantes. O público em geral também pode conferir as atrações do museu, porém sem as aulas explicativas. A entrada para alunos de escolas públicas custa R$ 4 e para colégios particulares R$ 6.

Agendamento de visitas e mais informações sobre o Museu e Aquário Marinho pelos telefones (51) 8595-8371 e (51) 9785-3413 ou pelo e-mail museucrismar@ibest.com.br

 

Juliana Barbosa para Bombarco
Foto: Divulgação