Sua mensagem foi enviada com sucesso!
Raio X do Jet Ski no Brasil

Notícias

Raio X do Jet Ski no Brasil

Esporte náutico e Lazer a Bordo 30/11/-0001
Compartilhar

Adrenalina proporcionada pela velocidade, possibilidade de interação com a natureza e mudança na rotina. São fatores que podem determinar a compra de uma moto aquática, o popular jet ski.

Mas como o mercado se movimenta na busca por novos adeptos?


Há um ano e meio, um grupo de empresários e atletas relacionados aos esportes moto aquáticos fundou a ANEMA – Associação Nacional de Esportes e Moto Aquática. Com o objetivo de aumentar a visibilidade do esporte e conquistar novos adeptos, a associação divulga datas, locais, regulamentos e resultados dos principais campeonatos.


De acordo com o presidente da ANEMA, Paulino Alvarez, o Kilha, como é chamado no mercado náutico, a comercialização de jet skis tem se mantido estável:


“São vendidas cerca de três mil unidades por ano, considerando todas as montadoras do País. Isso sem contar as importações diretas, que não temos dados concretos”, disse Kilha.


Ainda segundo ele todo mês são realizados eventos com passeios e test drives feitos pelas concessionárias como forma de promoção da atividade:


“Nos próximos meses estarei no Norte e Nordeste juntamente com a BRP Sea Doo divulgando os produtos e o esporte nessas regiões”, explicou o presidente.


Outra entidade que trabalha para impulsionar esse segmento é a Associação Brasileira de Jet Ski (BJSA). Fundada em 1992 ela tem a função de normatizar, regulamentar e defender o esporte dentro das regras internacionais ditadas pelo International Jet Sports Boating Association (IJSBA).


A BJSA organiza e promove os campeonatos Paulista e Brasileiro. Muitas outras competições são realizadas no País com organização de montadoras, concessionárias, revendas e empresas do setor. As principais empresas fabricantes de moto aquáticas são a Sea Doo, Kawasaki, Yamaha e Honda (confira o site no final desta matéria).


O mercado brasileiro vem se profissionalizando nesse segmento incorporando leis e regras como áreas demarcadas nas praias para a prática da atividade e maior preocupação com a segurança por parte dos praticantes. O surgimento de empresas especializadas em todo tipo de serviço para motos aquáticas é a maior prova disso.

A PGN, por exemplo, é uma marina especializada em jet skis, que há 15 anos se dedica em cuidar dos equipamentos de donos de moto aquática no litoral paulista.
A marina, com unidades em Santos, Guarujá, Riviera de São Lourenço e Ilhabela, tem 50 funcionários que passam por treinamentos constantes em diferentes especialidades por meio de empresas parcerias, já que a tecnologia empregada pelos fabricantes está sempre em evolução.


Segundo o gerente Comercial da PGN, Gilberto Souza Ancelmo, o mercado tem crescido muito nos últimos cinco anos:
“Somente no Guarujá, onde está concentrado o maior número de clientes da PGN, existem entre 700 e 900 jets”, afirma Ancelmo.
Em função disso, o produto que mais cresce na marina é a garagem, serviço que custa R$ 450,00 mensais e inclui todos os cuidados com o equipamento como lavagem, funcionamento, manutenção preventiva além da descida para a praia e seguro contra roubo e incêndio dentro da PGN.

Mais informações sobre competições, eventos e produtos nos sites:
http://www.anema.com.br/
http://www.bjsa.com.br/
http://www.jetski.com.br/
http://www.sea-doo.com/pt-BR/
http://www.kawasakibrasil.com/
http://www.yamaha-motor.com.br/
http://www.honda.com.br/


Vanessa Xavier para Bombarco