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Turismo Fluvial no Amazonas – boa pedida para quem gosta de navegar em contato com a natureza

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Turismo Fluvial no Amazonas – boa pedida para quem gosta de navegar em contato com a natureza

Esporte náutico e Lazer a Bordo 30/11/-0001
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Para quem gosta de navegar e ficar em contato direto com a natureza uma boa pedida é aproveitar as rotas do turismo fluvial no Amazonas, estado mundialmente conhecido por sua riqueza e diversidade natural.

Através desta atividade de turismo ainda nova no estado, é possível navegar pelas águas dos principais rios que cortam o estado, como o Negro, Solimões e Amazonas, conhecer de perto as populações locais, além de conferir a fauna e a flora que formam um belo espetáculo natural. “O turismo fluvial é uma atividade reconhecida há pouco tempo pelo Ministério do Turismo, onde o Amazonas foi escolhido pelo Mtur para servir de exemplo na elaboração de uma matriz de ordenamento da atividade já que a região norte possui uma malha hidrográfica extensa, uma característica única dessa parte do país”, explica Oreni Campelo Braga, presidente da Empresa Estadual de Turismo.

Para quem pretende desbravar o Amazonas a bordo de um barco existem dois ramos de atividades: o turismo de Pesca e o Ecoturismo. “As duas são operações distintas com públicos de interesses diferentes. A pesca esportiva trabalha com aficionados por pesca e geralmente com um público mais masculino. Já o ecoturista é o amante da natureza, que gosta de contemplá-la e realizar as atividades em contato íntimo com o ambiente. Esse é um público mais abrangente e não tão aficionado”, explica Kleber Bechara, empresário e diretor de expedições da Katerre Ecoturismo, uma empresa que há 10 anos atua nesse ramo e já realizou aproximadamente 400 expedições pelos rios do estado.

Segundo Bechara, a principal vantagem em participar de atividades de turismo fluvial é “desfrutar da maior biodiversidade do planeta em um lugar com baixa densidade populacional, onde a natureza ainda comanda o espetáculo. Com as expedições o turista é capaz de vivenciar uma cultura única, moldada nos valores e conhecimentos intuitivos do rio e da floresta”, explica.

Qualquer pessoa acima de três anos pode participar de uma expedição pelas águas do estado – que podem acontecer durante todo o ano no estado, tanto no período de seca como na época das cheias. “Temos trabalhado com o conceito de ‘Cruzeiros de Charme Caboclo’, onde exploramos o melhor do universo regional na expressão de sua cultura, como a primorosa culinária, a arquitetura rústica, os produtos da floresta e também a simpatia de um povo simples que nos olha de forma carinhosa e com respeito. Costumamos dizer que aqui o passageiro também é atração turística”, conta o diretor de expedições.

Os passeios possuem roteiros e tempos de duração distintos e podem ser feitos a bordo de diferentes tipos de embarcações. “Para o turismo fluvial são utilizados principalmente os barcos regionais feitos com madeira local. Mas também existem outros tipos, como canoas, pequenas lanchas conhecidas como ‘voadeiras’, barcos velozes chamados de ‘ajato’ feitos com alumínio e pequenos e grandes iates”, exemplifica Braga.

Outra opção são os barcos-hotéis, espécies de “pousadas itinerantes” que possuem em média 21 a 25 metros de comprimento e são equipadas com cabines climatizadas, serviço de bordo e variadas áreas de lazer para atender os turistas que optam por expedições mais longas. Para garantir a segurança do passeio, Bechara recomenda que os viajantes procurem empresas com barcos homologados pela Marinha na categoria passageiros –  que são mais apropriados para as operações comerciais – e que possuam o Cadastur no Ministério do Turismo.

Entre os destinos preferidos do público que escolhe viajar pelas rotas de Ecoturismo estão os locais situados no Rio Negro, geralmente escolhidos pela baixa incidência de mosquitos, por ter praias de areia branca, cachoeiras e por oferecer a possibilidade da realização de esportes aquáticos, como wakeboard, além da fauna, flora e das populações tradicionais. “Quanto mais longe se navega mais genuínos são os atrativos. Os roteiros de mais sucesso que operamos são aqueles que vão ao Parque Nacional do Jaú, com duração de cinco dias, do Rio Jauaperi até a Reserva do Xixuaú, com oito dias de duração, e a Serra do Aracá, onde está a cachoeira mais alta do Brasil. Este roteiro dura 10 dias”, explica o diretor.

 

 

Confira abaixo alguns dos pontos do Amazonas que podem ser visitados com barcos:

Manaus: O Encontro das Águas - onde as águas barrentas do Rio Solimões se encontram com as águas escuras do Rio Negro e permanecem sem se misturar por quilômetros -  a praia da Ponta Negra, o Igarapé do Tarumã-Açú; Praia do Tupé e o Parque Ecológico do Lago Janauarí.

Iranduba: o lago do Acajatuba com as florestas inundadas e o artesanato local

Município de Novo Airão: o Parque Nacional de Anavilhanas - um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo e a principal atração do baixo Rio Negro - as ruínas de Velho Airão, o Serpentário e a alimentação dos botos - vermelhos.

Município de Barcelos: Visita ao arquipélago de Mariuá e suas praias de areia branca e a principal festa que acontece na cidade no mês de janeiro, o Festival do Peixe Ornamental.

No Rio Solimões: Visita a Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e ao Instituto Mamirauá.

Para conhecer mais sobre o Turismo Fluvial no Amazonas acesse - http://www.visitamazonas.am.gov.br/site/index . Para conhecer outros roteiros para expedições - http://www.katerre.com/Calendario2012.html

 

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Foto: Divulgação