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Cerimônia de batimento de quilha de navio da Marinha acontece hoje no Rio

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Cerimônia de batimento de quilha de navio da Marinha acontece hoje no Rio

15/02/2012
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Acontece hoje, 15 de fevereiro, o batimento da quilha do Navio-Patrulha (NPa) Miramar, nas dependências do Estaleiro Ilha S.A. (EISA), no Rio de Janeiro. A cerimônia será presidida pelo Diretor-Geral do Material da Marinha, o Almirante-de-Esquadra Arthur Pires Ramos. O batimento da quilha é a cerimônia que marca o início da construção de um navio. A quilha é considerada pelos antigos como o “coração do barco”, e naquele tempo a cerimônia era realizada para espantar os maus-espíritos.

Esse é o terceiro Navio-patrulha da série de cinco navios contratados pela Diretoria de Engenharia Naval ao estaleiro. As duas primeiras embarcações da classe, encomendados ao estaleiro INACE, já foram incorporados à Marinha. O NPa Macaé terá como sede a cidade do Rio de Janeiro e o NPa Macau ficará em Natal.

O EISA – Estaleiro Ilha S/A, foi o vencedor da licitação para a construção do segundo lote de Navios-Patrulha, ao qual se integra o NPa Miramar. Ao vencer o processo de licitação o estaleiro se comprometeu a investir em capacitação tecnológica para construir navios militares, gerando empregos e contribuindo para o fortalecimento da indústria de material de defesa.

Quando estiver pronto, o NPa Miramar será o 5º Navio-Patrulha da Classe Macaé, que são destinados aos patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB). Em situações de conflito esses navios executam tarefas como a vigilância e a defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar, além de contribuir para a defesa de porto. Já em situação de paz, as embarcações realizam a fiscalização que vise o resguardo dos recursos do Mar Territorial, Zona Contígua e Zona Econômica Exclusiva (ZEE). As embarcações também cuidam da repressão às atividades ilícitas, como pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente, e contribuem para a segurança das instalações costeiras e plataformas marítimas, além de realizar operações de busca e salvamento na área de responsabilidade do Brasil.

Os navios dessa Classe recebem nomes de localidades litorâneas iniciadas com a letra “M”, obedecendo a localização dentro da região dos Comandos Distritais onde irão operar.

Redação: Bombarco
Fonte: Marinha do Brasil
Imagem: Divulgação