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Copa Suzuki Jimny: Nata da vela oceânica nacional faz primeira decisão do ano em Ilhabela

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Copa Suzuki Jimny: Nata da vela oceânica nacional faz primeira decisão do ano em Ilhabela

19/04/2013
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Neste final de sábado, 20 e 21 de abril, as 45 equipes que disputam a Copa Suzuki Jimny, tradicional circuito de vela oceânica nacional, decidem a primeira etapa da competição, no Yacht Club de Ilhabela (YCI). O objetivo dos times é somar o menor número de pontos para fazer a diferença no final do evento. São mais de 30 regatas ao longo do ano e o campeão geralmente só é definido em dezembro. Para ficar com média de vencedor, as tripulações encaram todas as provas como verdadeiras batalhas.

"Cada regata é uma final", diz o campeão pan-americano e mundial Maurício Santa Cruz. Assim como o atleta, que comanda o Relaxa/Next Caixa, segundo colocado na classe HPE, os outros velejadores das categorias ORC, C30 e RGS (A, B, C e Cruiser) pensam da mesma maneira. A previsão da meteorologia aponta ventos médios e temperatura na casa dos 22° C no primeiro dia de provas no litoral norte paulista.

O campeonato, que começou na semana passada, já dá sinais de que será competitivo. Na classe HPE, com 16 barcos na raia, o Jimny Take Ashauer (Cássio Ashauer) é o líder, mas a diferença para o sétimo colocado,o SER Glass Eternity (Marcelo Bellotti) é de apenas cinco pontos. "Ainda temos chances de encostar nos ponteiros, estamos entre os primeiros. Agora estamos investindo em treinos pesados para ganhar as regatas decisivas e liderar o campeonato", destaca Marcelo Bellotti.

Na Carabelli 30 (C30), o TNT Loyal (Marcelo Massa) comprovou o favoritismo ao vencer as duas regatas realizadas até o momento. Mas, a mais nova categoria da vela oceânica nacional está cada vez mais cheia. Um dos exemplos é a estreia do Caballo Loco (Mauro Dottori), o oitavo barco construído no País. "Vem mais equipes por aí. A C30 comprovou ser uma classe de alto desempenho e que caiu no gosto dos velejadores de ponta do Brasil, inclusive de atletas olímpicos, como André ‘Bochecha’ Fonseca e Fábio Pillar", relata Marcelo Massa.

Na ORC, Lexus/Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) e Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) dividem a ponta, com três pontos perdidos. A liderança da categoria dos barcos é definida, por enquanto, pelos critérios de desempate. Como o Lexus/Chroma venceu a última prova, o barco fica em primeiro. Os dois somam uma vitória e um segundo lugar.

Na RGS-A, o Jazz (Valéria Ravanni) tem 100% de aproveitamento na Copa Suzuki Jimny. Assim como Suduca (Marcelo Claro) na RGS-B, Arial (Andreas Kugler) na RGS C e Boccalupo (Cláudio Melaragno) na RGS-Cruiser.

Resultados - após duas regatas

ORC
1- Lexus/Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) - 3 pontos perdidos (2+1)
2- Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) - 3 pp (1+2)
3- Sextante (Thomas Shaw) - 9 pp (3+6)

C30
1- TNT/Loyal (Marcelo Massa) - 2 pp (1+1)
2- +Realizado (José Luiz Apud) - 5 p (3+2)
3- Barracuda (Humberto Diniz) - 6 pp (2+4)

HPE
1- Jimny Take Ashauer (Cássio Ashauer) - 6 pp (2+4)
2- Relaxa Next/Caixa (Marcelo Santa Cruz) - 8 pp (1+7)
3- Ginga (Breno Chvaicer) - 8 pp (3+5)

RGS-A
1- Jazz (Valéria Ravani) - 2 pp (1+1)
2- Urca/BL3 (Pedro Rodrigues) - 6 pp (4+2)
3- Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) - 7 pp (2+5)

RGS-B
1- Suduca (Marcelo Claro) - 2 pp (1+1)
2- Asbar II (Sergio Klepacz) - 4 pp (2+2)
3- Helios - Sírio Libanês - 6 pp (3+3)

RGS-C
1- Ariel (Andreas Kubler) - 2 pp (1+1)
2- Rainha (Leonardo Pacheco) - 5 pp (3+2)

RGS-Cruiser
1- Boccalupo (Claudio Melaragno) - 2 pp (1+1)
2- Nimbus (André Torrente) - 5 (3+2)
3- Brazuca (José Rubens Bueno) - 6 pp (2+4)

Redação Bombarco
Fonte: ZDL
Fotos: Aline Bassi/Balaio