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Copa Suzuki Jimny: Regata Volta à Ilha atrai veleiros grandes

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Copa Suzuki Jimny: Regata Volta à Ilha atrai veleiros grandes

08/11/2013
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A Copa Suzuki Jimny começa a ser decidida no último final de semana de novembro com a esperada Regata Volta à Ilha - Sir Peter Blake, incluída na programação do Circuito Ilhabela em 2002 para homenagear a passagem do lendário velejador neozelandês pelo litoral norte paulista. São 38 milhas (70 km), sob as mais variadas condições de mar e de vento.

"Essa regata é disputada só uma vez por ano e pelos desafios que oferece, costuma atrair barcos maiores que são inscritos apenas para disputá-la. Nas edições mais recentes, tivemos as inscrições do S40 Carioca, Sessentão, Montecristo e do Torben Grael com o Magia/Energisa. Outro atrativo é a bela paisagem das praias e da Mata Atlântica no em torno de Ilhabela", descreve o juiz internacional Cuca Sodré, responsável pela Comissão de Regatas na Copa Suzuki Jimny. "Não é apenas a mais longa e técnica, mas também a mais bonita regata do circuito," completa.

Tripulações de barcos como o Tangaroa (ORC), Loyal (C30) e Jazz (RGS), terão a oportunidade de ampliar a vantagem na liderança de suas respectivas classes e se aproximarem do título da temporada. Os campeões de 2013 serão conhecidos ao final da quarta e última etapa, com as regatas decisivas nos dias 30 de novembro, 1º, 7 e 8 de dezembro.

A classe HPE 25, com o veleiro Relaxa/Next Caixa liderando a maior flotilha da competição, deve correr uma prova alternativa de percurso, no Canal de São Sebastião. A instrução de regata impede que barcos com menos de 30 pés contornem a Ilha.

 

Classe HPE certificada

A Copa Suzuki Jimny será uma das primeiras competições de HPE, após dois barcos terem superado o Desafio Santos-Rio no final de outubro, travessia inédita para veleiros de 25 pés. A classe, que tem levado à raia de Ilhabela cerca de 15 tripulações por regata na Copa, saiu fortalecida do Desafio.

"Estruturalmente o barco se comportou muito bem. Considerando-se a correnteza, velejamos a uma velocidade superior a 20 nós. Como fabricante, foi a melhor oportunidade que já tive para certificar o barco", comemora o presidente da Zonda Boats, Luiz Rosenfeld.

Na avaliação feita a bordo, durante os 400 quilômetros percorridos em 38 horas, Rosenfeld observou que o HPE ainda pode evoluir, com a redução de entrada de água no cockpit sob condições extremas, ajuste na amarração das adriças e melhoras no estaiamento.

"O futuro da vela oceânica está nas classes de barcos iguais. Minha expectativa é de crescimento, o que deve refletir nas competições em Ilhabela", considera Rosenfeld, também presidente da Suzuki Veículos do Brasil.

 

Inscrições

O Yacht Club de Ilhabela deverá receber novamente mais de 40 tripulações. As inscrições serão feitas nos dias 29 (das 18h às 21h) e 30 de novembro (das 8h às 11h) na secretaria do evento no YCI, ao valor de R$ 80,00 por tripulante. Os velejadores mirins estão isentos de taxa.

Pontuação acumulada após três etapas (considerando-se os descartes)

ORC
1º - Tangaroa (James Bellini) - 11 pontos perdidos
2º - Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) - 17 pp
3º - Orson/Mapfre (Carlos Eduardo S. Silva) - 27 pp

C30
1º - Loyal (Marcelo Massa) - 14 pp
2º - Barracuda (Humberto Diniz) - 27 pp
3º - Caballo Loco (Mauro Dottori) - 39 pp

HPE
1º - Relaxa/Next Caixa (Tomas Mangabeira) - 33 pp
2º - Ginga (Breno Chvaicer) - 41 pp
3º - SER Glass (Marcelo Bellotti) - 50 pp

RGS A
1º - Jazz (Valéria Ravani) - 14 pp
2º - Urca/BL3 (Pedro Rodrigues) - 31pp
3º - Maria Preta (Alberto Barreti) - 34 pp

RGS B
1º - Asbar II (Sergio Klepacz) - 12,5 pp
2º - Suduca (Marcelo Claro) - 18 pp
3º - Kanibal (Martin Bonato) - 22,5 pp

RGS C
1º - Rainha (Leonardo Pacheco) - 11 pp
2º - Ariel (Andreas Kugler) - 20 pp

RGS Cruiser
1º - Boccalupo (Claudio Melaragno) - 12 pp
2º - Cocoon (Luiz Caggiano) - 19 pp
3º - Brazuca (José Rubens Bueno) - 28 pp

 

Redação Bombarco
Fonte: ZDL
Foto: Aline Bassi/Balaio