Os velejadores Marcos Ferrari e Priscila Ralisch assumiram o terceiro lugar no Campeonato Norte-Americano de Hobie 16 / Hobie 20, em São Francisco, EUA. A competição é a mais importante da classe para os norte-americanos. Enfrentando ventos fortes e temperaturas muito baixas na raia próxima à Golden Gate, a dupla soma 37 pontos perdidos após nove regatas, atrás apenas dos porto-riquenhos Enrique Figueroa e Christian Maysonet, atuais campeões pan-americanos e líderes na disputa, com 8, e Francisco Figueroa e Jolliam Berrios, segundos colocados, com 32.
O Norte-Americano foi dividido em dois grupos - o Hobie Cat 16, classe de Marcos Ferrari e Priscila Ralisch, com 35 duplas, e o Hobie Cat 20, com outras 16 duplas. A competição, que segue até sexta-feira (22), conta com atletas dos Estados Unidos e Porto Rico entre os adversários mais fortes. Os competidores também dividem a raia com os barcos que estão treinando para a “Américas Cup”. "Velejar na Baía de São Francisco tem sido espetacular, pois durante o campeonato podemos acompanhar os ultra modernos Catamarãs que irão disputar a Américas Cup", conta Marcos Ferrari.
Para Priscila Ralish, as baixas temperaturas na raia são a maior dificuldade da dupla. Todas as regatas foram disputadas sob uma temperatura média de 15 graus, com uma sensação térmica ainda menor devido aos ventos de 20 a 25 nós. "O mais desgastante tem sido as baixas temperaturas, e não os ventos fortes, já que treinamos durante um mês nessas condições e estamos muito bem preparados. Para enfrentar o frio, o nosso preparo físico tem sido fundamental", explicou Priscila.
Marcos e Priscila, da equipe BMW Motorrad, treinaram intensamente durante o último mês na represa de Guarapiranga, em São Paulo, e em Ilhabela, litoral norte, sempre buscando os horários em que a previsão indicava mais vento. Para a dupla, o Norte-Americano de Hobie Cat é uma etapa fundamental de preparação para o Brasileiro da classe, que será disputado em novembro, em Fortaleza.
"Em virtude das baixas temperaturas, vamos competir com a máxima energia possível nessa etapa final da competição, para superar os adversários com nosso preparo físico. Até porque os outros velejadores estão sofrendo o mesmo desgaste que nós. Nosso diferencial está sendo a qualidade das manobras", enfatiza Marcos.
Fonte: Local
Foto: Divulgação
