Na última segunda-feira, 13 de janeiro, oito marinas de Florianópolis (SC) comemoraram a obtenção da legalização para operar, depois de dois anos de trabalho incessante do projeto Marina Legal, que reuniu proprietários de estruturas de apoio náutico do litoral catarinense em busca de legalização. Leandro ‘Mané’ Ferrari, presidente da Associação Náutica Catarinense para o Brasil (Acatmar), definiu o resultado com um marco para história náutica brasileira.
Até a data, todas as marinas estavam irregulares devido à extensa burocracia e falta de orientação para sua regularização, e para Ferrari, o feito é uma conquista de todos os que lutam pelo crescimento do setor náutico, porém com um gostinho de realização pessoal.
“Abracei este projeto há dois anos e agora conseguimos resultados palpáveis. Poucos acreditaram, mas hoje temos mais oito marinas legalizadas na região”, comemora, dizendo que a iniciativa agora deve ser adotada por outros estados. Para Gean Loureiro, presidente da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), estes são os primeiros frutos: “Tenho que parabenizar todos os envolvidos e os técnicos da fundação. Trata-se de um evento histórico.”
O projeto Marina Legal contou com o trabalho conjunto de empresas que acreditaram no projeto e que prestaram toda a assessoria necessária para que as marinas ficassem dentro das normas ambientais e, consequentemente, adquirir as licenças: Ambiens Consultoria Ambiental, Nazário Advocacia, AJX Engenharia e Sarah Penido Arquitetura. “Cada um realizou uma parte do processo, com redução de custos para todos os envolvidos. Sem o apoio destas empresas nada disso seria possível”, afirma Ferrari, dizendo que os gastos ficaram em cerca de 20% do valor original.
Outras instituições também ajudaram na concessão das licenças. “Tivemos a orientação e análise de como fazer da Capitania dos Portos, SPU, Fatma e também da Prefeitura de Florianópolis. Finalmente nossos olhos estão se voltando para o mar e aos poucos o cenário está se modificando”, comemorou o presidente da Acatmar, ressaltando que a maior meta é criar um cenário onde a sustentabilidade dará o tom do desenvolvimento da indústria e do turismo náutico catarinense.
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Redação Bombarco
Fonte: PalavraCom
Foto: Divulgação/Acatmar
