O papel da Bombarco no mercado náutico não é apenas se desenvolver em seu próprio propósito, ajudando o consumidor a encontrar e escolher barcos. Desde o início de sua atuação, busca-se ações e iniciativas que enxergam o mercado como um todo, para melhorar o cenário e informar toda a cadeia náutica sobre os principais acontecimentos e fatores que determinam a saudabilidade do setor.
Por isso, a Bombarco levantou dados dos últimos seis anos - até outubro de 2017 - com os principais órgãos do setor. Para os envolvidos, é fundamental o contato com essas informações. De outra forma, não poderão agir ativamente na melhoria do setor.
O que acontece desde 2013?
O mercado náutico vem sentindo uma forte queda desde 2013. Segundo a Marinha do Brasil, o número de lanchas do tipo esporte e recreio registradas nesse mesmo ano foi de 8.560, já em 2017 o número caiu para 4.292 (contabilizadas até o mês de outubro).
A estimativa é de que 1.200 novas lanchas foram colocadas no mercado em 2017, o que não representa um crescimento efetivamente, mas uma fraca movimentação, já que não existem dados de quantas pessoas estão deixando o mercado.
Um dado interessante é que para cada embarcação registrada, 3,5 habilitações náuticas são tiradas. Em 2017 cerca de 50 mil habilitações de amadores foram emitidas pela Marinha do Brasil - número também menor que em 2012, que foi de 104 mil habilitações para todas as categorias de amadores.
A essa realidade se atribui à economia, mas também outros fatores como a segurança e a falta de campanhas para trazer novos consumidores ao setor.
Perspectivas
Diante das dificuldades, é possível enxergar novas possibilidades e oportunidades para os próximos anos. Segundo Marcio Ishihara, CEO da Bombarco e presidente da ADNN (Associação de Desenvolvimento Náutico Nacional), existem muitas pessoas buscando um barco e com interesse em ter um. “Para se ter uma ideia, em janeiro de 2018, foram registrados 76 mil usuários diferentes procurando uma embarcação no site Bombarco. Desses, 68 mil usuários são novos. Ou seja, muitos procuram, mas poucos efetivam a compra”, conclui, dizendo que o potencial para trazer mais consumidores é enorme, visto que em 2017 foram registradas 14 mil embarcações.
Com este cenário, a resposta é apenas uma. É preciso informar cada vez mais os novos consumidores, no teor explicativo e prático, sobre valores e a facilidade de ter um barco, aproximando-os por meio da informação, atrações e melhorando a prestação de serviços para quem já faz parte do mercado.
Uma boa dica para quem ainda não tem uma embarcação, mas gosta do mar é de fazer pesquisas de preço e também começar alugando um barco e experimentando a sensação, seja com amigos por um dia, ou um passeio em algumas ilhas mais próximas. “É fácil se apaixonar pelo mar, como nós. Um barco te leva a explorar lugares fantásticos, além de ser um momento único com a família, amigos e a natureza”, completa Marcio.
