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Professor do YCSA participa de Simpósio de Vela nos Estados Unidos

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Professor do YCSA participa de Simpósio de Vela nos Estados Unidos

06/02/2013
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No final de janeiro, foi realizado, em Clearwater, Flórida, o National Sailing Programs Symposium (NSPC), principal evento voltado para educação e formação da vela nos Estados Unidos. E o evento contou com um brasileiro entre seus 250 participantes: Eduardo Sylvestre, coordenador de cursos para formação de técnicos e professores junto à Federação de Vela de São Paulo (FEVESP) e o Yatch Club Santo Amaro (YCSA).

Sylvestre foi convidado pela US Sailing, entidade máxima da vela no continente norte-americano e organizadora do simpósio, para falar sobre a perspectiva da modalidade no Brasil e a preparação para os Jogos do Rio 2016.

Certificado como treinador nível 3 e professor de vela há mais de 25 anos, Sylvestre já trabalhou como técnico da modalidade na US Coast Guard Academy, no Manhattan Yatch Club e no Keuka Yatch Club, entre outros clubes norte-americanos. A participação no NSPC deste ano ajuda a reforçar o trabalho de formação técnica feito pelo professor em São Paulo, em entidades como o YCSA.

O técnico está desenvolvendo também o primeiro curso para instrutores de nível básico iniciante, na FEVESP. "Nesse curso serão passados conceitos fundamentais para a formação de jovens que já velejam, com o objetivo de oferecer bons profissionais para os clubes e escolas de vela espalhados pelo Brasil", explica.

Para o professor, o esporte está caminhando em todo o Brasil e tem espaço para crescer, mas tem muito que aprender com entidades como a US Sailing. "É uma organização extremamente séria e trabalha intensamente para difundir e profissionalizar a vela. As entidades australiana e inglesa também estão organizadas em suas bases, formando professores de Vela, centros comunitários e treinadores de alto nível", destaca.

"Se analisarmos a Itália, por exemplo, que tem um espaço territorial e uma população extremamente menor que o Brasil, veremos que a quantidade de velejadores é mais que cinco vezes maior que a nossa. Isso mostra o potencial que temos para crescer como esporte e centros comunitários de vela. São Paulo possui cerca de cinco escolas de vela, quando poderia ter muito mais. Mas para isso é preciso investir em material, técnicos, instrutores", diz Sylvestre.

 

Redação Bombarco
Fonte: Local da Comunicação
Foto: Divulgação