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Projeto ajuda a preservar espécies de tartarugas e de jacarés na Amazônia

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Projeto ajuda a preservar espécies de tartarugas e de jacarés na Amazônia

10/01/2012
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Pesquisadores do projeto de Conservação de Vertebrados Aquáticos Amazônicos (Aquavert) realizam desde 1998 ações de preservação da tartaruga-da-amazônia e de espécies jacarés em reservas da região do médio Solimões, na Amazônia.

Até outubro de 2011 foram protegidos pela Aquavert 113 ninhos de tartarugas, além de 1.448 ninhos de iaçá e 379 de tracajá – outras espécies de quelônios (animais que possuem cascos). Em 1998, quando foram iniciadas as atividades, apenas seis ninhos foram protegidos. Durante a temporada de 2010 o número passou para 55. Outros 200 ninhos da espécie jacaré-açu e jacaretinga também estão sob o monitoramento da Aquavert.

O projeto, desenvolvido pelo Instituto Mamirauá, conta com o apoio da Petrobras desde 2010 quando foi selecionado pelo programa Petrobras Ambiental. A estimativa é que até este ano o Instituto receba R$ 2,3 milhões da companhia para desenvolver ações de manejo sustentável das espécies da biodiversidade amazônica.

As ações de preservação são realizadas nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, na região do médio Solimões, no Amazonas. A tartaruga-da-amazônia é uma das espécies de quelônios mais ameaçadas da região por ter a carne e seus ovos considerados como iguarias pelas populações ribeirinhas. Já os jacarés sofrem com a caça-ilegal e o comércio de pele e carne desses animais.

O jacaré-açú já esteve sob ameaça de extinção. Atualmente a espécie corre baixo risco de desaparecer da natureza, porém ainda depende dos cuidados de programas de proteção ambiental. Na Reserva Mamirauá, local com maior registro de concentração desta espécie, os cientistas desenvolvem atividades de monitoramento com objetivo de conhecer melhor a biologia do jacaré-açu. Dados como a medida dos ovos que as fêmeas desovam, tipo de terreno onde os ninhos são construídos e número de machos e fêmeas que nascem são captadas para estudos.

No caso das tartarugas, os pesquisadores realizam um trabalho de orientação com a população ribeirinha. As fêmeas procuram as praias que se formam na temporada de seca – que vai de julho até dezembro – para desovar seus ovos. Os moradores se revezam na vigilância dos ninhos em praias e lagos da região para evitar a retirada de ovos e animais.

 

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Redação: Bombarco
Fonte: Agência Petrobras

Foto: Divulgação