Sua mensagem foi enviada com sucesso!
Rolex Ilhabela Sailing Week tem forte presença feminina na 40ª edição

Notícias

Rolex Ilhabela Sailing Week tem forte presença feminina na 40ª edição

28/06/2013
Compartilhar

Entre os dias 6 e 13 de julho, será realizada a 40ª edição da Rolex Ilhabela Sailing Week, no Yacht Club de Ilhabela. Mais de 130 barcos das classes ORC, HPE 25, C30, S40, RGS (A, B, C e Cruiser), IRC e Star já estão inscritos e a presença de mulheres nas tripulações é forte, com até mesmo uma equipe 100% feminina na HPE 25. Sem contar o site de busca por tripulante que reúne perfis de várias candidatas.

"Nós, como todos os atletas, gostamos de superação. Montar uma equipe 100% feminina numa classe com mais homens na raia é um desafio. As regatas são técnicas e com um nível competitivo alto. Por isso vamos colocar à prova todo o nosso talento", diz Renata Bellotti, que comanda o Xavante Alfa Instrumentos, barco só com mulheres a bordo.

O time feminino tem experiência de sobra para brigar pelas primeiras posições. Além da timoneira Renata Bellotti, a equipe será formada por Fernanda Decnop (atual líder do ranking brasileiro de Laser Radial), Tatiana Ribeiro, Larissa Juk e Andrea Rogik. "A classe HPE demanda muita força física e uma tripulação feminina é obrigada a desenvolver outras aptidões, que superam em parte essa tal necessidade. Temos maior atenção nas variações de vento e correnteza, mais preocupação na regulagem fina do equipamento, o respeito pela função de cada uma sem interferência e, principalmente, o zelo pela harmonia e bem estar da tripulação", diz Bellotti.

Outras velejadoras
Integrante especial do Fram, um dos barcos na classe RGS, a austríaca Barbara Prommegger, de 40 anos, será a timoneira do time. "O nível da vela brasileira é muito alto. Na Europa, há mais barcos e velejadores, mas as pessoas, ou a maioria delas, encaram o esporte de outra maneira. No Brasil, como é um pouco mais difícil praticar a modalidade, os atletas são mais completos. É tudo mais especial," comenta.

Concorrente do Fram na mesma classe, o Jazz tem mais mulheres do que homens a bordo. "O importante é o entrosamento do time. Nossa equipe está cada vez melhor e a nossa alegria interna resulta em resultados no ano de 2013. Isto independe de sermos uma equipe feminina ou mista. Mas continuo prestigiando as mulheres que fazem parte da minha tripulação, pois acho que elas ainda têm menos espaço na vela de oceano", atesta a comandante Valéria Ravani.

Redação Bombarco
Fonte: ZDL
Fotos: Aline Bassi/Balaio