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Snipe: Rio de Janeiro sedia mundial da classe em setembro

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Snipe: Rio de Janeiro sedia mundial da classe em setembro

30/07/2013
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A partir do dia 14 de setembro, o Rio de Janeiro receberá o maior evento do ano disputado na raia dos Jogos Olímpicos de 2016: o Mundial de Snipe, uma das classes mais populares e técnicas do mundo e que integra o programa pan-americano, contando com grandes nomes da vela brasileira. O evento começa com a disputa do Mundial Junior, para velejadores de até 21 anos, e segue, a partir do dia 21, com a disputa do Mundial Sênior, para velejadores de todas as idades.

Durante os catorze dias de competição, 115 duplas entrarão na água (35 no Mundial Junior e 80 no Mundial Sênior), incluindo os cariocas Alexandre Tinoco, atual campeão mundial e pan-americano, Alexandre Paradeda, campeão mundial em 2001, Bruno Bethlem e Dante Bianchi, campeões mundiais em 2009, e o americano Augie Diaz, bicampeão mundial em 2003 e 2005.

O nível dos dois campeonatos será alto e os velejadores sabem que não será fácil vencer. "Velejar em casa é sempre bom. Já estamos acostumados com a paisagem. Por outro lado tem mais pressão por um bom resultado. Mas isso, eu e o Dante conseguimos administrar bem. Acredito que os principais adversários serão os próprios brasileiros, americanos, espanhóis e japoneses," comenta Bethlem, que venceu o Campeonato Brasileiro da classe, disputado na mesma raia por 95 barcos, no final de janeiro.

Os espanhóis também sabem que enfrentar o time brasileiro não será moleza. "Acho que vai ser mesmo muito difícil, principalmente pelo nível da equipe brasileira. O nosso objetivo era conseguir classificar, então agora vamos tentar desfrutar e aprender com esta experiência, velejando o melhor possível," afirmou Victor Perez Campos, que disputa o evento pela primeira vez.

Dentre os juniores, os velejadores brasileiros também são cotados para serem campeões. Nicholas Grael, filho de Lars Grael, carrega o peso do sobrenome e espera conquistar o ouro. "Eu acho que este mundial vai ser muito bom. Está sendo muito bem organizado, tem muitas tripulações boas vindo de fora do Brasil e muitas tripulações boas do Brasil também. Como vou correr em casa e estou treinando bastante, espero conseguir um bom resultado. As pessoas já olham meu nome e acham que sou tão bom quanto meu pai, então existe uma certa pressão para que eu veleje bem", admite Nicholas.

Redação Bombarco
Fonte: Velassessoria
Foto: Fred Hoffmann