Foi registrado em Paraty, litoral do estado do Rio de Janeiro, no último dia 21 de janeiro, um ataque a uma embarcação de uma família de Ubatuba que pernoitava no interior de um iate ancorado nas proximidades da cidade histórica. A embarcação, que pertencia a um médico, foi invadida à noite e todos os passageiros foram torturados durante as duas horas que os assaltantes permaneceram no barco. Outros dois casos semelhantes também aconteceram nas imediações da cidade durante o réveillon.
Como os três ataques apresentaram características semelhantes - em todos os assaltantes utilizaram de muita violência e brutalidade - acredita-se que um grupo de piratas esteja agindo na região.
O Consig, Conselho para o Desenvolvimento Sustentável na Baía da Ilha Grande formado por empresários e ONGs da região, tem aconselhado os donos de embarcações a não pernoitarem em seus barcos fora dos iates clubes e dos atracadouros mais movimentados.
Até o momento, o único caso registrado na polícia foi o ocorrido no dia 21 de janeiro com a família de Ubatuba. A Polícia Civil está investigando o crime. Além de acompanhar as investigações da polícia, o Consig pediu ao Secretário Estadual da Segurança Pública, José Mariano Betrame, que reforce a apuração no caso.
O período de maior movimentação em Paraty é registrado a partir do dia 26 de dezembro até o feriado da Semana Santa, com o ápice de visita de turistas em fevereiro. Na região de Angra dos Reis e Paraty há mais de mil embarcações neste verão, 95% delas dedicadas ao lazer.
Redação: Bombarco
Fonte: Gustavo J. Gonzales
Foto: Luciana Whitaker/LatinContent/Getty Images
