Foram encerradas ontem, dia 06 de fevereiro, as atividades do grupo de acompanhamento e avaliação criado para monitorar o vazamento de óleo que ocorreu na área da Bacia de Santos no último dia 31 de janeiro. O grupo era formado pela Marinha do Brasil, pela agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Em nota enviada à imprensa, foi confirmada a inexistência de manchas de óleo na área em um sobrevoo realizado por uma aeronave da Marinha durante o sábado, dia 04 de fevereiro.
Ainda de acordo com o grupo, processos administrativos foram instaurados e a Marinha e a ANP coletaram dados para apurar as causas do vazamento. O Ibama analisa a atuação da Petrobras na resposta ao vazamento. Dependendo do resultado desta avaliação a estatal poderá sofrer a aplicação de sanções administrativas.
O incidente aconteceu por conta de um rompimento na coluna de produção do navio plataforma FPWSO Dynamic Producer, localizado na região de Carioca Nordeste, na área de exploração de pré-sal da Bacia de Santos.
A área atingida está localizada há 275 quilômetros da costa do Estado de São Paulo, a cerca de 250 quilômetros de Ilhabela, a uma profundidade de 2.140 metros. O navio-plataforma produzia óleo para o Teste de Longa Duração (TLD) na região.
A estimativa é que cerca de 160 barris de petróleo tenham vazado durante o rompimento.
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Redação: Bombarco
Fonte: Portal de notícias G1
Foto: Divulgação/Marinha
