Há muitos anos, quando o jornalista Carlos Poffo ainda tinha um restaurante na Represa de Guarapiranga, em São Paulo, o velejador Márcio Finamore e outros amigos donos de veleiros que ficam no Sailing Center costumavam velejar até o local para confraternizar. E uma dessas visitas acabou virando uma história que até hoje rende boas risadas e gozações.
Num sábado, Finamore e outros velejadores partiram em três veleiros, um Micro 19, um Ranger 22 e um Fast 23, rumo ao restaurante de Poffo. Lá passaram o dia, voltando para o Sailing por das onze da noite. Mas imaginem a surpresa do grupo quando notaram que um de seus membros não estava com eles, o Velho do Rio, como Finamore chama o amigo para preservar sua identidade, tinha sumido.
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Começou, então, uma busca pelo velejador nos barcos e na marina, mas nenhum sinal do Velho do Rio. Dois amigos colocaram um bote na água e voltaram ao restaurante para garantir que ele não tinha ficado por lá. Acordaram o Poffo às duas da manhã, mas nada do velejador desaparecido. A volta para o clube foi carregada de preocupação, pois o Velho do Rio poderia ter caído na água.
Sem saber mais o que fazer, o grupo pediu ajuda a outro velejador do Sailing Center, que, portando uma potente lanterna, começou mais uma revista dos veleiros. E, para o alívio de todos, o Velho do Rio foi encontrado são e salvo.
Onde estava o velejador? Tranquilamente enrolado na vela balão na popa do veleiro.
Moral da história: Sempre avise seus amigos se você decidir usar uma das velas como cobertor.
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Marília Passos para Bombarco
Fotos: Max470er (Creative Commons)
