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De olho na gasolina do seu jet ski

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De olho na gasolina do seu jet ski

Mercado 31/12/1969
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Sabe aquela famosa frase “tome cuidado com estranhos”, típica numa conversa entre pais e filhos? No mundo dos jet skis essa expressão enquadra-se perfeitamente para destacar os perigos do uso de uma gasolina de má qualidade, o famoso combustível adulterado ou “batizado”.

No Brasil, a gasolina deve obedecer a padrões mínimos de qualidade estabelecidos pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Um deles é a porcentagem de álcool anidro a ser adicionada, de 25%. No entanto, em busca do lucro fácil, não são raros os estabelecimentos que violam essa regra e acrescentam outras substâncias no combustível, como água e solventes. Essa mistura, além de aumentar a emissão de poluentes e trazer prejuízos ao meio ambiente, também compromete seriamente o funcionamento dos jet skis. “Comprar um equipamento de mais de R$ 70 mil e economizar no combustível não funciona. É preciso também abastecê-lo com uma gasolina de boa qualidade”, afirma Gian Luisi, do departamento de vendas da Pica Pau Racing, revenda autorizada da Kawasaki em São Paulo.

Os jet skis que são trazidos ao Brasil possuem seus componentes mecânicos e eletrônicos regulados e programados para trabalhar com um combustível de  boa qualidade, como aqueles que são encontrados em seus países de origem. Por não estar preparada para receber aquelas substâncias, a gasolina batizada danifica seriamente os componentes internos do motor. “É preciso tirar essa gasolina do tanque, limpar os bicos e verificar se houve algum dano ao motor. Não sei até onde vale a pena economizar no combustível”, explica Luisi.



Quando uma gasolina adulterada é colocada no tanque, além do fraco desempenho, corre-se sério risco de causar graves danos ao equipamento, que podem levar até a quebra do motor. Das panes de motores que costumam aparecer no setor de manutenções da Pica Pau Racing, a maioria é consequente do uso do combustível de má qualidade, revela o vendedor

Por isso, recomenda-se sempre que os proprietários de motos aquáticas utilizem sempre as gasolinas tipo "tops de linha" das bandeiras (Premium, Podium, entre outras). “Quanto mais pura a gasolina, melhor. Ao usar uma gasolina de boa qualidade, com certeza, a vida útil do motor será aumentada”, garante o Luisi.

Quanto maior o número do nível de octanagem, mais é a sua resistência a elevadas pressões e temperaturas, o que possibilita uma taxa maior de compressão do motor e, consequentemente, melhor rendimento.

Injeção x carburador

 

Os equipamentos com injeção eletrônica são menos sensíveis ao combustível de má qualidade. Além do sistema se auto-ajustar, os componentes – como bicos injetores – são de inox, menos suscetíveis ao álcool e a outros produtos químicos.

No caso dos motores a carburadores, o cuidado com a qualidade da gasolina deve ser redobrado. Por não terem a pressão provocada pelo sistema de injeção eletrônica, a “sujeira” produzida pelo álcool entope a peça.

Além disso, é importante sempre esgotar o tanque de combustível, caso o jet ski fique parado por mais de 15 dias. Quando a gasolina fica muito tempo no tanque e no carburador, ocorre o entupimento dos bicos injetores. Com isso, o motor não é alimentado corretamente e pode sofrer danos por falta de combustível, superaquecer-se e travar, ou, simplesmente, não funcionar.

Caso não queira esvaziar o tanque de combustível, é recomendável colocar somente a quantidade de gasolina a ser utilizada ou então ligar o motor a cada 15 dias. Ao deixá-la em funcionamento, mesmo que seja por um minuto, evita que o combustível fique parado no tanque e também a corrosão das peças internas, outra causa comum de quebra de motores das motos aquáticas.

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Thassia Ohphata