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Design de lanchas, tendências e estilos

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Design de lanchas, tendências e estilos

Mercado 30/11/-0001
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O design das lanchas brasileiras tem mudado nos últimos anos. Fruto da entrada de consumidores mais jovens – aproximadamente 80% têm abaixo de 50 anos de idade, e do crescimento do mercado no interior do Brasil, para barcos de pesca  e lazer em rios e represas.

Sendo assim, nota-se claramente o estilo do barco brasileiro, com forte apelo esportivo e sofisticado. Muito semelhante aos carros esportivos de luxo, como Ferrari, Lamborghini, Aston Martin, Porche, Mercedes Benz. Com grande área de lazer para acomodar muitas pessoas e lugar para tomar sol. Por isso, o desenho dos barcos hoje prioriza linhas fortes, com tecnologia e velocidade.

De acordo com Nelson Mitake, profissional especializado em design náutico, o mercado nacional está bem segmentado por tamanho e valores das lanchas. “Podemos dizer que o mercado se define em quatro segmentos de design e tendências para barcos no Brasil”, explica Mitake. Segundo ele a divisão está assim: barcos grandes, acima de 50 pés; barcos premium médios, entre 40 a 50 pés; barcos entre 25  e 35 pés, que são os médios; e, os barcos pequenos, entre 15 e  25 pés. Essa divisão bem definida estabelece padrões e características técnicas para o desenho em cada segmento. Ficam estabelecidos o uso de materiais, estilos, leiaute e sistema construtivo para os tipos de uso específicos.

Desconsiderando os estaleiros brasileiros Intermarine e Schaefer, que fazem modelos grandes com desenho adaptado ao gosto nacional, as grandes e luxuosas lanchas, em geral, chegam com design importado dos estaleiros estrangeiros, apresentando as últimas tendências no mundo. São barcos acima de 100 pés com influência dos novos conceitos de design. Bons exemplos são as novas Ferretti Custom Line 108’, RIVA 76’ e o recém-construído Khalilah, do estaleiro Palmer Johnson. “O que tiramos de proveito desse movimento é o desenho inovador da linha das janelas e gaiutas nos cascos, observados nos modelos atuais da Intermarine com suas formas sinuosas”, diz Mitake.

Já o segmento dos premium médios concentra o maior laboratório de design de barcos atualmente no Brasil. Em função da procura dos proprietários experientes e com poder de compra, nessa divisão está a maior diversificação de tipo de configuração de barcos como os Open, Hard Top, Flybridge, Off Shore. De acordo com Nelson Mitake, essa porção do mercado está fazendo com que os estaleiros nacionais  busquem novos conceitos de estilo e design. “Aplicação de novas tecnologias, processos de construção e engenharia, para fazer frente a uma grande gama de importados. Sem dúvida esse é o segmento mais atraente hoje. Com destaque para o Hard Top, que caiu no gosto do brasileiro por ser um barco refinado, estilo esportivo, convés cabinado e com teto solar móvel.” Bons exemplos são as Intermarine Off Shore 48, Intermarine 53, Arthmarine 415, Royal Mariner 460 , Schaefer 400, Fibrafort 400 e Cimitarra 500 HT.

O Hard Top é uma solução bem aceita no mercado brasileiro por criar um perfil esportivo, deixando a silhueta do barco bem interessante do ponto de vista estético. Também tem um elemento fundamental para o seu sucesso que é o teto solar móvel, igual ao do automóvel que possibilita a entrada de sol, luz e vento dentro do convés. Fica cabinada pela peça do Hard Top, oferecendo total conforto aos usuários tanto em dia de sol quanto de chuva. O projeto ARTH 415 HT, estaleiro paulista Arthmarine, é um trabalho da Mitake Design para modernizar a Technema 54, primeira lancha acima de 50 pés a ser construída no Brasil com design e acabamento dos barcos italianos no final da década de 1980.

No segmento dos médios, que apresentou um crescimento expressivo nos últimos anos com a entrada de novos estaleiros, o desenho é feito para criar identidade da marca. É um segmento muito disputado, por isso o foco está em criar detalhes estilísticos que diferencie um estaleiro do outro como janelas no costado, vigias, desenho do costado e targa. O que se vê em comum nessas lanchas é o design esportivo, com linhas agressivas e modernas, formas limpas, com linhas nas janelas no casco que alonguem a silhueta. Exemplos são Focker 310 , FS 275, Triton 325, Ventura, NXBOATS 27, Royal Mariner 27, Bayliner 35, Schaefer 303.

E, por fim, o segmento dos pequenos, onde estão as lanchas de entrada (primeiro barco), pela relação custo-benefício o design atua criando relações amigáveis entre a máquina e o homem. Para isso, o design busca formas simples, modernas e agressivas, esportivas, que apresentem velocidade muito semelhante à do jet-ski.

De acordo com Mitake as tendências no desenho dessas lanchas são Design agressivos inspirados em jet-ski, com formas bem definidas e marcantes. Inovação no conjunto para-brisa e janela lateral. Exemplos são Focker i9, Ventura 16, Ventura 21, Westport 165.

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