- Início
- Notícias
- Raio-x
- Guia do Capitão
- Lançamentos
Outros
Ativistas do Greenpeace fazem protesto em frente à sede da BP em São Paulo
Ativistas do Greenpeace simularam um vazamento de óleo para lembrar sobre os riscos da exploração de petróleo em plataformas marítimas e pedir investimentos em fontes renováveis de energia.
A simulação, que utilizou 4 barris cheios com uma substância preta (uma mistura de farinha com tinta não tóxica e lavável), nem de perto chegou ao tamanho do vazamento provocado no poço operado pela BP, estancado somente em meados de agosto.
Segundo dados do governo dos Estados Unidos, o acidente liberou o equivalente a 5 milhões de barris de petróleo no Golfo do México, paralisando a pesca e o turismo no litoral de 4 estados americanos e causando danos ainda incalculáveis a ecossistemas costeiros e marinhos na região. O número oficial, ainda não auditado por fontes independentes, é suficiente para transformar o vazamento da BP no maior da história e serve para lembrar dos riscos que o mundo corre para continuar a saciar a sua sede por combustíveis fósseis.
A atividade em frente ao escritório da BP em São Paulo durou cerca de meia hora e envolveu 15 ativistas. Eles derrubaram dois dos barris e fizeram furos nos outros dois, espalhando bichos de pelúcia sobre a substância preta que saía deles, representando a fauna do Golfo do México atingida pelo petróleo que vazou da plataforma. Os ativistas também prenderam uma placa no chão com a frase “BP hoje, pré-sal amanhã”, lembrando dos riscos de se ir cada vez mais fundo na busca de uma fonte suja de energia
Redação Bombarco
Fonte: Greenpeace
Foto: ©Greenpeace / Alexandre Cappi