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Copa Suzuki Jimny: Chuva e vento fraco marcam primeiro fim de semana

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Copa Suzuki Jimny: Chuva e vento fraco marcam primeiro fim de semana

15/04/2013
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Nos dias 13 e 14 de abril, começou a ser disputada a primeira etapa da Copa Suzuki Jimny, no Yacht Club de Ilhabela. Por causa do vento fraco e da chuva, a organização da prova conseguiu realizar apenas duas regatas, uma no sábado e uma no domingo, numa raia montada no Canal de Bertioga. "Fomos obrigados a fazer apenas uma regata neste domingo por causa do vento, que chegou a baixar de 14 para 6 nós. Além disso, estava rondado e tinha muita correnteza no canal, dificultado assim as ações das equipes", justificou Cuca Sodré, organizador da Copa Suzuki Jimny.

Participaram das provas, 45 barcos das classes ORC, C30, RGS (A, B, C e Cruiser), além da HPE, que se destaca com 16 equipes na disputa.  A liderança na classe é do Jimny Take Ashauer, comandado por Cássio Ashauer, seguido por Relaxa Next/Caixa (Maurício Santa Cruz). A categoria HPE é a one-design com maior número de barcos em todo Brasil. Por isso, as regatas em Ilhabela são encaradas como uma das mais importantes do calendário da classe. Nas vésperas do Campeonato Brasileiro de HPE, marcado para maio, também no Yacht Club de Ilhabela, os times escolhem a Copa Suzuki Jimny para ganhar entrosamento e testar equipamentos.

"O Campeonato Brasileiro de HPE, assim com a Copa Suzuki Jimny, é muito forte tecnicamente. As equipes estão treinando muito em Ilhabela para se adaptar às condições da raia. Por isso, quem conhece bem esse local é requisitado para integrar os times. Somado aos nativos estão os profissionais, velejadores mundialmente conhecidos e campeões por onde passam", comentou o atleta Juninho de Jesus, que faz parte da tripulação Bixiga (Pino di Segni), quinto colocado após o final de semana, em Ilhabela.

"Estamos prontos para brigar por todos os títulos da temporada. A classe HPE está cada vez mais forte e com mais atletas de ponta na raia. Esse crescimento deixa a cada ano as regatas mais parelhas. O Brasileiro é o nosso maior objetivo nesta temporada e vamos treinar muito para chegar bem em maio", explicou Marcelo Bellotti, comandante do SER Glass Eternity, que está em sétimo lugar na sua classe.

O bicampeão pan-americano Maurício Santa Cruz e sua equipe provaram em 2012 que um pequeno vacilo ou ausência em uma das etapas pode acabar com as chances de título. O Relaxa/Next Caixa não correu as primeiras regatas do ano e não conseguiu ser campeão, mesmo tendo o melhor desempenho na reta final.

"A Copa Suzuki Jimny é igual ao Campeonato Brasileiro de futebol. Como é por pontos corridos, precisamos somar menos pontos no início e abrir vantagem no final. Não temos que pensar como mata-mata. São quatro etapas e mais de 30 regatas no ano. Por isso, toda prova é uma decisão", reforçou Maurício Santa Cruz, , vencedor da regata de abertura, no sábado, e que está em segundo lugar na Copa Suzuki Jimny.

Nas classes de design único, destaque para o Repeteco (Fernando Halaand) na HPE e TNT/Loyal (Marcelo Massa) na C30. Os dois barcos venceram a regata para cada categoria no domingo, resultado que garantiu o quarto lugar, no acumulado, para o Repeteco e a liderança para o Jimny Take Ashauer, comandado pelo aniversariante do dia, Casio Ashauer. Já o TNT Loyal tem o domínio da C30, com duas vitórias.

Na ORC, Lexus/Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) e Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) dividem a ponta com três pontos perdidos. No sábado quem venceu foi o Orson/Mapfre, mas o Lexus/Chroma deu o troco no dia seguinte empatando a série.

Na RGS-A, o Jazz (Valéria Ravanni) segue com 100% de aproveitamento no circuito. Fruto de muito entrosamento e amizade a bordo. "Nossa equipe é maravilhosa. Corremos as regatas felizes e isso faz a diferença. Antes da Copa Suzuki Jimny fizemos treinos em Ilhabela e não erramos na hora da prova. Conseguimos ir bem em duas condições, ventos fracos e fortes", contou a comandante do Jazz, Valéria Ravanni.

Na RGS-B, o Suduca (Marcelo Claro) também venceu no sábado e no domingo. O veleiro fez alguns ajustes nas velas para a temporada 2013 e os resultados já apareceram. "Sempre procuramos ajustar o barco para velejar bem em todas as condições. Acho que acertamos o ponto mexendo na regulagem do mastro e nas velas. Essas configurações mudaram o equilíbrio do veleiro", explicou Marcelo Claro.

Na RGS C, destaque para Arial (Andreas Kugler) e Boccalupo (Cláudio Melaragno) na RGS-Cruiser. Ambos tem 100% de aproveitamento.

Resultados - após duas regatas

ORC
1- Lexus/Chroma (Luiz Gustavo de Crescenzo) - 3 pontos perdidos (2+1)
2- Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) - 3 pp (1+2)
3- Sextante (Thomas Shaw) - 9 pp (3+6)

C30
1- TNT/Loyal (Marcelo Massa) - 2 pp (1+1)
2- +Realizado (José Luiz Apud) - 5 p (3+2)
3- Barracuda (Humberto Diniz) - 6 pp (2+4)

HPE
1- Jimny Take Ashauer (Casio Ashauer) - 6 pp (2+4)
2- Relaxa Next/Caixa (Marcelo Santa Cruz) - 8 pp (1+7)
3- Ginga (Breno Chvaicer) - 8 pp (3+5)

RGS-A
1- Jazz (Valéria Ravani) - 2 pp (1+1)
2- Urca/BL3 (Pedro Rodrigues) - 6 pp (4+2)
3- Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) - 7 pp (2+5)

RGS-B
1- Suduca (Marcelo Claro) - 2 pp (1+1)
2- Asbar II (Sergio Klepacz) - 4 pp (2+2)
3- Helios - Sírio Libanês - 6 pp (3+3)

RGS-C
1- Ariel (Andreas Kubler) - 2 pp (1+1)
2- Rainha (Leonardo Pacheco) - 5 pp (3+2)

RGS-Cruiser
1- Boccalupo (Claudio Melaragno) - 2 pp (1+1)
2- Nimbus (André Torrente) - 5 (3+2)
3- Brazuca (José Rubens Bueno) - 6 pp (2+4)

 

Redação Bombarco
Fonte: ZDL
Fotos: Aline Bassi/Balaio