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Copa Suzuki Jimny leva emoção da vela de volta a Ilhabela

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Copa Suzuki Jimny leva emoção da vela de volta a Ilhabela

30/08/2013
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Neste fim de semana, 31 de agosto e 1º de setembro, o Yacht Club de Ilhabela (YCI) volta a receber a Copa Suzuki Jimny. Cerca de 40 embarcações são esperadas na mesma raia que no mês passado agitou o litoral norte ao receber a maior competição de oceano da América Latina, a Rolex Ilhabela Sailing Week. A largada da primeira regata está marcada para este sábado, ao meio-dia, reunindo cinco classes: ORC, IRC, RGS, C30 e HPE-25.

"Teremos com certeza um excelente final de semana para se velejar. A frente fria já está indo embora e o mar deve ficar mais calmo. Este é o primeiro grande evento depois da Rolex Ilhabela Sailing Week. É hora de içar novamente as velas e competir. Isso é o que importa para o velejador, que já deve estar com saudades de uma bela regata", afirma o presidente da Comissão Técnica, Carlos Eduardo Sodré, o Cuca.

A previsão é de ventos médios no sábado, entre 8 e 10 nós (em torno de 15 km/h) no início da tarde, com tendência de queda para o domingo, segundo dia do evento, sempre com a direção variando de leste a nordeste. A intenção de Cuca é de realizar duas largadas por dia, mas essa condição vai depender da intensidade do vento e das classes, que podem ter suas regatas em raias diferentes. A terceira etapa da competição, penúltima da temporada, será concluída no final de semana dos dias 7 e 8 de setembro.

A importância de uma boa classificação na terceira etapa, leva à Ilhabela tripulações de cidades onde a vela também é um esporte tradicional. Os barcos Infinity e Lexus/Chroma vêm de Santos; Jambock, Maria Preta e Caballo Loco partem de Ubatuba; e o Tangaroa vem de Porto Alegre especialmente para competir na Copa Suzuki Jimny.

Preparação para a Buenos Aires-Rio

A tripulação do Kanibal, terceiro colocado na classe RGS B, está dividida em duas frentes de trabalho: evoluir na Copa Suzuki Jimny e ao mesmo tempo reforçar o entrosamento para correr a desafiadora Buenos Aires-Rio, em fevereiro de 2014. O velejador Martin Bonato, comandante do veleiro, pretende mesclar as tripulações do barco que está correndo a Copa, com a do Jylic II, um Fast 395 que traz no currículo os títulos paulista e brasileiro da classe, além de ter vencido a Rolex Ilhabela Sailing Week em 2009, na RGS A.

"Vamos sim fazer a Buenos Aires-Rio. Queremos iniciar a descida em dezembro, mas a preparação já começou há seis meses. Não imaginei que daria tanto trabalho. Os equipamentos de segurança, cartas náuticas, velas novas, temos de descobrir os meios adequados porque não somos profissionais. O Lars Grael tem nos dado um super apoio e estamos em contato permanente com o Yacht Club Argentino. Espero representar muito bem o YCI", relata o comandante Bonato.

O Jylic II não está inscrito na Copa Suzuki Jimny em função da adequação à regata internacional. Duas equipes de oito tripulantes vão participar da campanha. Uma para descer o Atlântico Sul, de Ilhabela a Buenos Aires, e outra para subir, em busca da linha de chegada, no Rio de Janeiro. "O planejamento é fundamental para se concluir um projeto como esse, mas agora queremos pensar na Copa Suzuki Jimny. Estamos pegando a mão do Kanibal e ficamos ansiosos por um bom resultado", completa Bonato, com entusiasmo.

Novidade
O feriado da Independência, 7 de setembro, penúltimo dia da terceira etapa, será especial para os velejadores dentro e fora da água, durante o dia e à noite também. A Pousada Armação dos Ventos vai receber os participantes do campeonato para uma festa de confraternização. Uma das atrações da noite será o sorteio de uma bicicleta Suzuki, entre os competidores que preencherem o cupom no estande da Suzuki, no YCI.

Resultados acumulados após duas etapas
ORC-A - 11 regatas e 3 descartes
1º - Tangaroa (James Bellini) - 11 pontos perdidos ([7]+[7]+1+1+1+1+[3] +1+3+1+2)
2º - Lexus/Chroma (Luiz de Crescenzo) - 12 pp ([2]+1+[2]+2+2+[3] +1+2+1+2+1)
3º - Orson/Mapfre (Carlos E.Souza e Silva) - 19.5 pp (1+2+3+3+3+2+2+[5]+[4]+3,5+[4])

ORC-B - 11 regatas e 3 descartes
1º - Sextante I (Thomas Shaw) - 8 pp ([1]+[4]+1+1+1+1+[2]+1+1+1+1)
2º - Colin (Sebastian Menendez) - 16 pp ([3]+[4]+[3]+2+3+2+1+2+2+2+2)
3º - Zeppa (Diego Zaragoza) - 21 pp (2+[4]+2+[3]+2+[3]+3+3+3+3+3)

C30 - 14 regatas e 3 descartes
1º - TNT/Loyal (Marcelo Massa) - 11 pp ([1]+[1]+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+1+[2])
2º - Barracuda (Humberto Diniz) - 23 pp (2+[4]+2+2+2+2+2+2+3+2+2+2+[6]+[4])
3º - Caballo Loco (Mauro Dottori) - 32 pp ([4]+3+[4]+[4]+4+4+3+4+2+3+3+3+2+1)

HPE - 15 regatas e 4 descartes
1º - Relaxa Next/Caixa (Roberto Mangabeira) - 26 pp (1+[7]+[12]+1+[9]+1+1+[14]+2+2+4+3+3+3+5)
2º - Repeteco (Fernando Haaland) - 35 pp ([8]+1+7+2+1+[12]+8+2+3+3+5+2+1+[11]+11])
3º - Bixiga (Pino De Segni) - 39 pp ([6]+3+5+[8]+[19]+[6]+2+4+4+1+2+1+6+5+6)
4º - Ginga (Breno Chvaicer) - 41 pp (3+5+[9]+3+3+3+[19]+[7]+[9]+4+1+6+4+2+7)
5º - Ser Glass Eternity (Marcelo Bellotti) - 43 pp (5+6+1+[11]+[7]+[11]+[14]+3+1+5+3+5+6+7+1)

RGS-A - 11 regatas e 3 descartes
1º - Jazz (Valéria Ravani) - 8 pp (1+1+[2]+[3]+1+1+1+1+[3]+1+1)
2º - Inaê/Transbrasa (Bayard Umbuzeiro Filho) - 21 pp (2+[5]+4+2+[6]+2+4+2+1+[8]+4)
3º - Urca / BL3 (Pedro Rodrigues) - 24 pp ([4]+2+[6]+[5]+4+3+3+4+4+2+2)

RGS-B - 11 regatas e 3 descartes
1º - Suduca (Marcelo Claro) - 11 pp (1+1+[2]+2+[5]+1+1+2+1+2+[3])
2º - Asbar II (Sergio Klepacz) - 11 pp (2+2+1+1+2+[3]+[3]+1+[3]+1+1)
3º - Kanibal (Martin Bonato) - 28 pp ([6]+[6]+[6]+6+6+2+2+3+2+3+4)

RGS-C - 11 regatas e 3 descartes
1º - Rainha (Paulo Eduardo) - 8 pp ([3]+[2]+[1]+1+1+1+1+1+1+1+1)
2º - Ariel (Andreas Kugler) - 14 pp (1+1+[2]+[2]+[2]+2+2+2+2+2+2)

RGS-Cruiser - 11 regatas e 3 descartes
1º - Boccalupo (Claudio Melaragno) - 11 pp (1+1+[3]+1+[2]+[2]+1+1+2+2+2)
2º - Cocoon (Luiz Caggiano) - 14 pp ([6]+[5]+2+2+[3]+1+2+2+3+1+1)
3º - Brazuca (José Rubens Bueno) - 17 pp (2+[3]+1+[4]+1+[4]+3+3+1+3+3)

Redação Bombarco
Fonte: ZDL
Foto: Aline Bassi/Balaio