Barcos são bens duráveis, e não é à toa que modelos com mais de 10 anos de uso estão disponíveis para venda. Inclusive, há empresas especializadas em reformas de barcos para torná-los mais modernos.
E como podem ser utilizados para os mais diversos fins, como pesca, transporte, turismo, esporte e recreação, o número de compradores cresce a cada dia.
Muitas pessoas sequer sabem que existem seguros náuticos e, por esse motivo, deixam de garantir essa segurança para suas embarcações. Por outro lado, muitos acreditam que só é possível segurar modelos novos.
Pensando nisso, o Bombarco convidou o Fábio Avellar da Brancante Seguros para responder essa e outras perguntas.
Como funciona o seguro náutico de barco antigo?
Assim como ocorre com os automóveis, é comum a diferenciação de barcos entre antigos e velhos. Certos aspectos serão levados em consideração ao determinar essas diferenças.
Podemos considerar que os barcos antigos são aqueles que permanecem em bom estado de conservação e estão aptos a navegar mesmo após anos de uso. Enquanto os barcos velhos são aqueles que já estão deteriorados, não sendo adequados para navegações e contratação de seguros.
Para quem tem interesse em comprar barcos antigos, Fabio Avellar traz uma boa notícia: não há restrição de idade da embarcação para fazer seguro náutico.
“Então isso significa que eu posso segurar barco antigo?” Não só pode como deve. Inclusive, a Brancante possui embarcações seguradas com mais de 60 anos de idade.
No entanto, há uma limitação: o barco deve ser da categoria esportiva e recreativa. Embarcações destinadas ao turismo, como escunas, por exemplo, não podem contratar seguro náutico, independentemente da idade.
Barcos antigos representam maior risco do que os novos?
A resposta é não. Barcos antigos não representam necessariamente mais riscos do que os novos. É preciso ressaltar que ter mais recursos e tecnologias não significa necessariamente maior segurança.
Na verdade, é até possível encontrar barcos com mais de 20 anos que estão em melhores condições do que barcos com pouco uso.
Tudo isso se deve aos cuidados que o proprietário tem com a embarcação. Isso envolve até mesmo uma marina confiável e realizar as manutenções preventivas em dia.
Certamente, as embarcações mais antigas precisam de um pouco mais de critérios durante a avaliação, com uma análise mais detalhada. Fora isso, não representam maior ou menor risco para seguradoras ou usuários.
Abaixo estão algumas das principais diretrizes que as corretoras costumam considerar quando o assunto é seguro de barco antigo.
Diretrizes para seguro náutico de barco antigo
Os corretores de seguros marítimos irão analisar as condições gerais do barco, e não a sua idade. Mesmo que um barco tenha 03 ou 20 anos, eles estarão atentos a coisas como:
- Bom estado de estanhamento;
- Condições dos fusíveis;
- Estado de vela e motor;
- Qual é a condição da válvula de casco;
- Se há algum problema estrutural com o barco;
- Se teve algum reparo recente;
Incluindo, as condições de todas as outras partes principais do barco.
Dessa forma, o valor do seguro pode ser definido após uma vistoria prévia da corretora para a avaliação destes e de outros itens. Se o barco estiver em ordem e não houver danos importantes, não há motivo para não permitir a apólice.
Relembrando, o que vale quando o assunto é seguro de barco antigo é o estado de conservação. Dessa forma, não importa quantos anos a embarcação possua, mas sim que ela esteja apta para a navegação.
Atualmente, existem empresas especializadas em transformar barcos antigos, agregando recursos modernos como plataforma submersível, espaço gourmet e até teto coberto.
Essas reformas vão impactar muito na qualidade de vida e conforto dos passageiros durante a navegação e ainda vão agregar valor ao barco.
Assista agora ao vídeo completo e acompanhe mais detalhes sobre o assunto.
O Bombarco é parceiro da Brancante Seguros e confia nos serviços altamente qualificados desta empresa que atua no mercado náutico há mais de 25 anos e é a maior especialista na área de seguros de barcos, lanchas, veleiros, jet-ski e marinas.
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Redação Bombarco
