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Se eu fosse marinheiro e soubesse navegar

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Se eu fosse marinheiro e soubesse navegar

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O vice-presidente da General Motors do Brasil José Carlos Pinheiro Neto, já viajou praticamente pelo mundo todo. Em função de sua atividade de negociador e de representante da empresa ele já conheceu os lugares mais bonitos e mais estranhos, como por exemplo participar de uma expedição até o distante Oiapoque, no norte do Brasil. Mas, uma de suas viagens mais emocionantes – segundo ele conta – foi uma expedição de navio pelo rio Amazonas desde Belém, no Pará, até Manaus, no Amazonas.

A viagem foi tão marcante que José Carlos Pinheiro Neto deixou um depoimento registrado no livro Portos Abertos à Percepção que descreve a expedição de 80 jornalistas de todo Brasil, de carro e de navio, pelos principais portos marítimos e fluviais do País.

Essa viagem, feita em 2008, comemorou os 200 anos de abertura dos portos brasileiros às nações amigas e os 100 anos de criação da General Motors Corporation. O livro, recém-editado, foi patrocinado pela General Motors.

A seguir a declaração de Pinheiro Neto.

Se eu fosse um marinheiro e soubesse navegar, visitaria os portos brasileiros, pulando de mar em mar. Mas, sou da terra, nascido em São Paulo e criado em Mairiporã e, por isso, só ando de carro. Rodar, em lugar de navegar. Fugindo da água como um gato escaldado. Mesmo assim, acabei caindo nela. Primeiro, quando visitei o porto de Santos e fizemos um passeio de escuna, o tamanho desse porto que seria inviável conhecê-lo apenas por terra.

Depois, me convidaram para navegar novamente, agora por água doce, no maior rio do mundo, o Amazonas. Foram cinco dias dentro de um navio, subindo o rio, contra a correnteza. No meio da floresta Amazônica. Foi a sétima e última etapa da Chevrolet Flexpedition Portos Abertos.

Sempre participo da última etapa, geralmente mais aventureira e talvez mais difícil. Participar da última etapa é sempre uma possibilidade de ver o encerramento da aventura ser coroado de êxito, com muita comemoração. Só não imaginei que navegar pelo Amazonas seria uma aventura tão radical e emocionante.

Por coincidência, meu aniversário caiu justamente no meio da viagem. Jamais imaginei estar longe da família, casa, do trabalho. Mas, a experiência de ter festejado a bordo do Navio Rondônia foi muito especial e gratificante. Primeiro, tivemos um jantar num restaurante no cais de Parintins. Depois, de volta ao navio, fui surpreendido com uma festa, que os amigos expedicionários prepararam na maior surdina.

Com bolo, presentes e a magia da floresta amazônica. Emocionei-me e pronunciei palavras que saíram do meu coração, que infelizmente não consigo transcrevê-las aqui, mas tenham certeza que todos gostaram.

Um abraço!
José Carlos Pinheiro Neto