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Seguro de barcos - Saiba como funciona

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Seguro de barcos - Saiba como funciona

Mercado 30/11/-0001
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“O valor do seguro náutico é pequeno se comparado ao valor do bem”, afirma Márcia Pilikian, da Murolo Seguros, corretora de seguros especializada em seguros de embarcações. “É um risco ao patrimônio que todos estão sujeitos. É necessário protegê-lo”. Lanchas, veleiros, infláveis, jet boats, jet skis também podem ser segurados.

 

Atualmente, existem inúmeros tipos de seguros, que vão desde os patrimoniais – residenciais, empresariais, automobilístico – a saúde e planejamento financeiro.

 

No setor náutico não é diferente. Hoje, segundo Pilikian, menos da metade das embarcações no Brasil estão seguradas. “As estatísticas mostram que os clientes que tiveram algum tipo de sinistro estão mais propensos a fazer o seguro”, revela.

 

O custo do seguro náutico irá variar, conforme a cobertura contratada, tipo de embarcação, tamanho, material do casco, ano de fabricação, região onde o barco navega e se o barco está ou não em marinas. Segundo Márcia, uma embarcação nova, o seguro será, em média, de 1 a 2% do valor total do barco. Embarcações a madeira, aços, alumínio e infláveis possuem o seguro mais caro se comparado com as lanchas e veleiros em fibra de vidro, por exemplo.

 

As motos aquáticas ( jet skis) também possuem um seguro considerado “caro”, pelo crescente número de roubos e furtos do equipamento.

 

Cada cobertura possui suas regras e responsabilidades. No caso da Murolo Seguros, a cobertura básica obrigatória é contra incêndios, perda total, assistência e salvamento à embarcação, roubo ou furto qualificado total da embarcação, danos parciais, operação de colocação e retirada da água e limite de navegação (litoral brasileiro).

 

Nas coberturas opcionais, há a responsabilidade civil (cobertura para terceiros), roubo e furto qualificado de equipamentos, participação em regatas, participações em competições de pesca, remoção de destroços e extensão para viagens internacionais.

 

Nesse tipo de cobertura, Márcia destaca a de remoção de destroços do mar. Em caso de naufrágio, o proprietário da embarcação é obrigado a retirar os destroços do mar, sob o risco de pagamento de altas multas. Por ser realizado por técnicos e mergulhadores especializados, esse tipo de serviço costuma ser caro, dependendo do tamanho da embarcação e a profundidade onde está localizado. “Tudo também vai depender das necessidades do cliente”, conclui ela.

 

Seguro Obrigatório de Embarcações (DPEM)

Todos os proprietários de qualquer tipo de embarcação e uso – esporte ou recreio, embarcações de passageiros, cargas, pesca e qualquer outra atividade, nacionais ou importadas – são obrigados a contratar o Seguro Obrigatório de Embarcações, a DPEM.

 

A vigência é de um ano e o não pagamento caracteriza que a embarcação não está devidamente licenciada. Os proprietários de embarcações que deixarem de contratar esse seguro estão sujeitos ao pagamento de multas igual ao dobro do prêmio anual e não expedição do registro, termo de vistoria ou certificado de regularização da embarcação.

 

O seguro obrigatório oferece cobertura às pessoas, transportadas ou não, inclusive aos proprietários, tripulantes e condutores das embarcações, e seus respectivos beneficiários ou dependentes, independentemente da embarcação estar ou não em operação.

 

A cobertura compreende as indenizações por morte (R$ 13.500), invalidez permanente e despesas de assistência médica e suplementares (até R$ 13.500) e despesas de assistência médica e suplementar (até R$ 2.700).

 

No entanto, o seguro não abrange o pagamento de multas e fianças impostas aos condutores ou proprietários das embarcações e os danos pessoais decorrentes de radiações ionizantes ou de contaminação pela radioatividade. Em caso de morte da vítima é paga uma indenização de R$ 13.500; invalidez permanente, R$ 13.500, e despesas de assistência médica e suplementares, até R$ 2.700.

 

Cuidados na contratação de um seguro de barcos

- Comprove a experiência da empresa. Consulte o site e o histórico da empresa, verifique os clientes e os casos de sucesso. Uma pesquisa prévia é importante para evitar “dores de cabeça” futuras;

 

- Quando a análise e relatórios da embarcação forem concluídos, verifique com cautela os equipamentos a serem inclusos na apólice de seguro;

 

- Verifique também com atenção a apólice e nunca deixe qualquer tipo de dúvida em cláusulas obscuras ou ambíguas.

 

Veja algumas empresas para consultar no seu seguro náutico: Guia de Empresas.


Thassia Ohphata