Barcos oferecem um excelente programa para toda família, independente da atividade que o proprietário e sua tripulação prefiram praticar a bordo. Mas, para algumas famílias, barcos são muito mais que a diversão do fim de semana, e sim o ganha pão de segunda a sexta que mistura paixão e negócios.
Família Ferreira
Quando pequeno, Rafael Ferreira visitava a fábrica de barcos do pai e fazia as vezes de patrão, acompanhando o trabalho dos funcionários. Já sabia o que queria fazer quando crescer e hoje, aos 28 anos, vive o sonho profissional de infância: é o gerente de marketing no estaleiro Fibrafort, fabricante das lanchas Focker, dirigido pelo pai Marcio Ferreira.
Com lembranças náuticas de quase 25 anos - ele ainda se lembra da primeira vez em que navegou –, Rafael vê um futuro brilhante para a empresa da família. Eles divulgaram recentemente o plano estratégico da empresa que visa transformá-la na “maior indústria náutica do país”. “Até 2020, tenho certeza que seremos uma das maiores do mundo,” afirma o gerente marketing do estaleiro.
Outra novidade apresentada pela Fibrafort é contrato firmado com a Armada Yachts para a fabricação e comercialização da linha completa das lanchas Armada. Os primeiros modelos da Yacht com até 40 pés devem ser entregues a partir de janeiro de 2015. Leia mais
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A novidade é boa para mercado, clientes e Rafael, que ganha mais lanchas para navegar. “Adoro o fato de termos nossos barcos da empresa para test-drive, de vários modelos e tamanhos. Navego em todos, é um privilégio trabalhar com este tipo de produto,” completa.
Família Ko Freitag
Outras duas crianças que cresceram dentro do estaleiro do pai foram Marthina e Anna Beatriz Ko Freitag, filhas de Tomás Ko Freitag, fundador e proprietário da Cimitarra. “Desde pequena acompanho o crescimento da marca, indo aos salões náuticos e fazendo test-drives, sempre gostei muito do meio náutico,” explica Marthina, que hoje trabalha na área de Marketing e Vendas do estaleiro gaúcho.
Marthina conta que passeava de lancha nas férias com o pai em Angra dos Reis, Florianópolis, Camboriú e outros pontos do vasto litoral brasileiro. “Aprendi a esquiar com 5 anos e nunca mais parei,” conta a Arrais-Amador que lamenta navegar muito menos do que gostaria ultimamente.
Mas esse pouco tempo a bordo, em média uma vez por mês, se justifica pela quantidade de trabalho na Cimitarra. O estaleiro está crescendo em números e tamanho – até novembro de 2013, o modelo Cimitarra 340 tinha mais de 450 unidades vendidas e, em 2014, a Cimitarra lança seu maior barco: um iate de 76 pés.
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Marília Passos para Bombarco
Fotos: Cimitarra e Arquivo Pessoal