Professor do YCSA participa de Simpósio de Vela nos Estados Unidos

Professor do YCSA participa de Simpósio de Vela nos Estados Unidos

No final de janeiro, foi realizado, em Clearwater, Flórida, o National Sailing Programs Symposium (NSPC), principal evento voltado para educação e formação da vela nos Estados Unidos. E o evento contou com um brasileiro entre seus 250 participantes: Eduardo Sylvestre, coordenador de cursos para formação de técnicos e professores junto à Federação de Vela de São Paulo (FEVESP) e o Yatch Club Santo Amaro (YCSA).

Sylvestre foi convidado pela US Sailing, entidade máxima da vela no continente norte-americano e organizadora do simpósio, para falar sobre a perspectiva da modalidade no Brasil e a preparação para os Jogos do Rio 2016.

Certificado como treinador nível 3 e professor de vela há mais de 25 anos, Sylvestre já trabalhou como técnico da modalidade na US Coast Guard Academy, no Manhattan Yatch Club e no Keuka Yatch Club, entre outros clubes norte-americanos. A participação no NSPC deste ano ajuda a reforçar o trabalho de formação técnica feito pelo professor em São Paulo, em entidades como o YCSA.

O técnico está desenvolvendo também o primeiro curso para instrutores de nível básico iniciante, na FEVESP. "Nesse curso serão passados conceitos fundamentais para a formação de jovens que já velejam, com o objetivo de oferecer bons profissionais para os clubes e escolas de vela espalhados pelo Brasil", explica.

Para o professor, o esporte está caminhando em todo o Brasil e tem espaço para crescer, mas tem muito que aprender com entidades como a US Sailing. "É uma organização extremamente séria e trabalha intensamente para difundir e profissionalizar a vela. As entidades australiana e inglesa também estão organizadas em suas bases, formando professores de Vela, centros comunitários e treinadores de alto nível", destaca.

"Se analisarmos a Itália, por exemplo, que tem um espaço territorial e uma população extremamente menor que o Brasil, veremos que a quantidade de velejadores é mais que cinco vezes maior que a nossa. Isso mostra o potencial que temos para crescer como esporte e centros comunitários de vela. São Paulo possui cerca de cinco escolas de vela, quando poderia ter muito mais. Mas para isso é preciso investir em material, técnicos, instrutores", diz Sylvestre.

 

Redação Bombarco
Fonte: Local da Comunicação
Foto: Divulgação

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