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Animais marinhos ganham centro de reabilitação no Espírito Santo

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Animais marinhos ganham centro de reabilitação no Espírito Santo

02/07/2013
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Na sexta-feira, 28 de junho, foi inaugurado o primeiro Centro de Reabilitação de Animais Marinhos do Espírito Santo, que receberá os pinguins que chegam à costa do estado. O centro fica em Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em Jardim América, Cariacica.

O Centro de Reabilitação é de responsabilidade da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), por meio Iema, e do Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (Ipram).

Em 2012, a recuperação dos pinguins foi feita no mesmo lugar, porém o espaço foi ampliado e sua infraestrutura melhorada. Em 2013, até o momento, o Centro de Reabilitação não recebeu nenhum animal, pois é no mês de julho que as aves começam a ser encontradas nas praias capixabas.

O local não será aberto para visitação pública, para que o tratamento e os cuidados com os animais possam ser prioridade. A reabilitação dos pinguins é realizada no Estado desde 2010 pelo Ipram e pelo Iema e mais de 500 aves já foram reabilitadas.

A iniciativa conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), por meio do Projeto de Monitoramento de Praia. Esse projeto estabelece que as condicionantes ambientais de empresas de exploração de petróleo sejam direcionadas para a reabilitação de animais encontrados no litoral do Espírito Santo e Norte do Rio de Janeiro.

Reabilitação

Os animais encontrados litoral do Espírito Santo são geralmente Pinguins-de-Magalhães, Spheniscus Magellanicu, que possuem colônias na Patagônia do Chile e da Argentina e, durante o inverno, sobem a costa do Atlântico em direção ao Norte, seguindo as correntes marinhas em busca de alimento. Até chegarem ao Espírito Santo, eles percorrem mais de 3,5 mil quilômetros. Os animais encalham nas praias quando não acham comida. Nesta situação, se encontram fracos e debilitados, alguns até machucados.

Durante a fase de recuperação, cada um deles consume aproximadamente um quilo de peixe por dia, além de medicamentos como antibióticos e fungicidas. Após a recuperação, são soltos em alto mar, o que normalmente ocorre no município de Anchieta.

Entre os fatores que estão sendo estudados por especialistas para explicar o aumento do aparecimento dos pinguins na costa capixaba está o fenômeno La Niña que influência as correntes marinhas, e a pesca predatória, que diminui a oferta de alimentos.

Redação Bombarco
Fonte: Assessoria de Comunicação Seama/Iema
Foto: Divulgação/ Assessoria de Comunicação Seama/Iema