Sua mensagem foi enviada com sucesso!
Travessia do Atlântico: Pandiani e Bely ultrapassam metade do caminho entre África do sul e Brasil

Notícias

Travessia do Atlântico: Pandiani e Bely ultrapassam metade do caminho entre África do sul e Brasil

05/04/2013
Compartilhar

Depois de 15 dias no mas Beto Pandiani e Igor Bely ultrapassaram a marca de 2 mil milhas náutica e estão na metade do caminha entre a África do Sul e Brasil. A dupla está fazendo a travessia do atlântico (Cidado do cabo - Ilhabela) a bordo de um catamarã sem cabine conforto zero. A previsão de chegada é para o dia 20 de abril, mas a falta de ventos pode até mudar o prognóstico.

"Passamos da metade do caminho e isso, psicologicamente, é muito positivo. Parece que estamos aqui há meses. O dia é vagaroso, passamos, muitas vezes, horas sem falar nada um com o outro. Cada um no seu mundo", contou Pandiani.

Com menos vento, Bely continuou a fazer pequenos reparos em Picolé, o veleiro de 24 pés (8 m), mas o desempenho do modelo híbrido é elogiado pela dupla. A proa do veleiro está apontada para o Espírito Santo e a ideia é acertar o rumo aos poucos. "A viagem está demorando mais que o esperado. Falta vento, muito vento. Mas agora resta menos da metade para chegar ao nosso destino final. A previsão para os próximos dias é boa, pelo menos", relatou Bely.

Segurança

Pandiani e Bely se preocupam com a segurança da travessia desde a concepção do projeto, em 2011. Mesmo com todos os equipamentos necessários, a dupla sempre está atenta a todos os detalhes no mar. Como Betão sempre relata, a postura em relação às viagens é a mesma: "Não sei muito, vim para cá aprender e por isso me sinto seguro, pois estou conectado o tempo todo com a segurança".

Como não é possível enxergar nada à noite e, na maior parte do tempo, os dois estão sozinhos no oceano, todo cuidado é pouco. "O maior risco na nossa viagem é um de nós cair à noite no mar. Por isso, sempre, antes de sair da barraca que fica na asa, faço mentalmente os movimentos que tenho que executar e, depois de pensar bem, saio da toca. Desenvolvi uma maneira segura de fazer isso e sei da responsabilidade que tenho com a minha vida. O Igor também é extremamente cauteloso. Os acidentes de gente que caiu no mar, na maior parte das vezes, acontece quando a pessoa relaxa e sente que tem muita autoconfiança. É aí que mora o perigo", revelou Pandiani.

Apesar de estar no meio do Oceano Atlântico, a aventura dos velejadores pode ser acompanhada em tempo real pelo site travessiadoatlantico.tumblr.com.

 

Redação Bombarco
Fonte: ZDL
Fotos: Beto Pandiani/Divulgação