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Albatroz ferido recebe tratamento de reabilitação no Instituto Argonauta
Nesta segunda-feira, 29 de julho, um albatroz, identificado com Albatroz-de-Sobrancelha-Negra, da espécie Thalassarche melanophrys, foi cuidado pela equipe do Instituto Argonauta, após ter sido encontrado ferido em Paraty, no Rio de Janeiro, e levado ao Corpo de Bombeiros da região, que o transportou até o Bar da Escada, em Camburi, onde o resgate da ave marinha foi feito.
“O animal chegou com um corte na asa esquerda, que já foi fechado e, em seguida, recebeu antibiótico e hidratação. O próximo passo é a biometria e a coleta de sangue para a realização de exames”, explica o veterinário do Instituto Argonauta, Felipe Torres. “Depois de todos os procedimentos necessários para garantir que o animal esteja apto para retornar à natureza, realizaremos a soltura”, completa.
Segundo o biólogo do Instituto Argonauta, Danilo Camba, “a ave encontrada é um juvenil e mede 2,10 metros da ponta de uma asa até a outra”. De acordo com informações do Projeto Albatroz, que cuida da conservação dessa espécie na costa do Brasil, o Albatroz-de-Sobrancelha-Negra é o mais comum na costa brasileira e também o mais capturado. Faz ninhos em sete ilhas subantárticas ou arquipélagos, entre elas Ilhas Geórgia do Sul, assim como nas Ilhas Malvinas e em outros quatro arquipélagos ao sul do Chile.
Resgate
A equipe do Instituto Argonauta recomenda que, ao encontrar um animal marinho debilitado pela praia, o ideal é não se aproximar, pois o mesmo pode se tornar agressivo caso se sinta ameaçado. Deve-se ligar para o órgão responsável da cidade ou diretamente para o telefone do Instituto (12) 3833-4863 ou (12) 3834-1382, que atende as ocorrências entre Angra dos Reis/RJ e São Sebastião/SP.
Saiba mais:
Redação Bombarco
Fonte: Aquário de Ubatuba
Foto: Divulgação