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Aquário de Ubatuba recebe primeiro pinguim da temporada

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Aquário de Ubatuba recebe primeiro pinguim da temporada

18/06/2013
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Na segunda-feira, 17 de junho, um filhote de Pinguim-de-Magalhães, da espécie Spheniscus magellanicus, foi encontrado na região da Ponta Grossa, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo. O animal foi visto por um pescador preso nas pedras com machucados nas patas e nas asas e foi levado para o Aquário de Ubatuba, cuja equipe deu o primeiro atendimento e encaminhou o animal ao Instituto Argonauta para receber tratamento adicional.

“Este animal chegou bastante debilitado pesando 2.255 quilos e com alguns ferimentos causados, provavelmente, pelo atrito com as pedras, mas já está bem e passará por um processo de reabilitação com foco no aumento da temperatura corpórea, ganho de peso e hidratação para futuramente ser solto no mar”, explica Hugo Gallo, oceanógrafo e diretor-executivo do Instituto Argonauta e do Aquário de Ubatuba.  

O aparecimento de pinguins na costa brasileira nesta época do ano é bastante comum, pois todos os anos esses animais se lançam ao mar em busca de alimento a partir da costa da Patagônia, Argentina, Ilhas Malvinas e Uruguai e acabam se perdendo do grupo e vindo parar nas praias. Muitos chegam debilitados e, por isso, são resgatados pela equipe do Instituto Argonauta, uma ONG que realiza o trabalho de cooperação para salvar animais marinhos desde 1998.

Na temporada do ano passado foram plenamente recuperados 66 pinguins que foram soltos no mar, em janeiro deste ano, em uma operação realizada pelo Instituto Argonauta com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da Marinha do Brasil, que cedeu a embarcação Lancha Patrulha Marlim para o transporte.

Dicas

A quem encontrar um pinguim na praia, o diretor-executivo do Instituto Argonauta e do Aquário de Ubatuba aconselha “mantê-lo seco em caixa de papelão envolto em uma toalha ou jornal e esperar o resgate especializado chegar”. Ao contrário do que muitos pensam, a espécie Pinguim-de-Magalhães não é polar e não está adaptada à temperaturas mais baixas, portanto, “é extremamente importante o acondicionamento correto do animal, devendo-se banir a hipótese de colocá-lo em gelo”, afirma Gallo.



Redação Bombarco
Fonte: Aquário de Ubatuba
Fotos: Divulgação/Aquário de Ubatuba