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Extreme Sailing Series: Velejadores brasileiros iniciam treinos em Florianópolis

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Extreme Sailing Series: Velejadores brasileiros iniciam treinos em Florianópolis

07/11/2013
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Apesar do pouco tempo para a adaptação ao catamarã ‘Extreme 40’, a tripulação brasileira mostra otimismo para velejar na inédita arena do Trapiche, na Av. Beira Mar, entre 14 e 17 de novembro, no Act 8 Florianópolis do Extreme Sailing Series. A disputa será contra outros sete catamarãs idênticos nas regatas que definirão o time campeão da temporada 2013 da Extreme Sailing Series.

A montagem do barco do Team Brazil foi concluída nesta semana no Iate Clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha, o que permitiu o primeiro contato, na água, entre os velejadores que irão representar o país e o barco. "Poderíamos ter iniciado os treinos na terça-feira (5), mas não seria prudente porque os ventos estavam acima dos 20 nós (40 km/h)", ponderou André Mirsky, que além de tático, será o comandante da equipe nacional.

No dia seguinte, com as condições de mar e de vento mais adequadas, o Team Brazil velejou com o apoio do britânico Adam Pigott, responsável pela montagem do veleiro. "Foi importante estar com ele a bordo para recebermos o máximo de informações sobre o barco que é uma novidade. O Marcel D'Almeida e o José Dauden levaram um velocímetro porque queriam ver como o barco andava. Com o vento em torno de 14 nós, velejamos acima dos 20. Treinamos muitas manobras porque é o que faz a diferença na hora da regata", analisou o carioca Mirsky.

Os velejadores catarinenses André Chang, Marcel D’Almeida e José Dauden, acostumados aos veleiros de casco duplo, com catamarã ‘Extreme 40’ completam a tripulação durante os treinos desta semana, enquanto o timoneiro Clínio e Cláudia de Freitas, assim como Bruno di Bernardi, disputam o Sul-Americano da classe olímpica Nacra 17, em Porto Alegre. André Chang permanecerá entre os titulares. A partir de segunda-feira (11), a equipe, que tem coordenação de Lars Grael, receberá também o reforço de Daniel Santiago.

Em 2012, o Extreme Sailing Series veio pela primeira vez ao Brasil e as competições foram disputadas na Baía de Guanabara. Mirsky e Santiago correram pelo Team Brazil. "Logo no primeiro treino aqui em Florianópolis já conseguimos velejar bem. O time é forte e vamos aproveitar os próximos dias para praticar bastante," considerou o comandante brasileiro.

Apesar de consciente quanto ao entrosamento das outras equipes, em ritmo de competição desde março, quando o campeonato foi aberto em Muscat (Omã), Mirsky está animado sobre o desempenho do Brasil. "No ano passado notei que estávamos despreparados em relação à flotilha, nossa tripulação mudou de um dia para o outro. Desta vez estaremos mais bem preparados porque estamos treinando. Temos de pensar em uma média do terceiro ao quinto lugar. E talvez, quem sabe, ganhar pelo menos uma regata. Correr em arena é totalmente diferente. Dá pra sentir a torcida e teremos de dar uma resposta", projetou o experiente velejador de oceano.

O catarinense Bruno di Bernardi também está empolgado pela oportunidade de vivenciar a experiência única de velejar em uma arena no quintal de casa. "A organização não poderia ter escolhido lugar melhor para a competição. O Trapiche é um ponto de grande circulação na cidade e com certeza terá grande visibilidade. É uma disputa muito bonita de se ver. Acredito que esse seja o futuro da Vela. Regatas que atraem público e geram mídia, apesar de que, para nós velejadores, é muito difícil correr tantas regatas curtas em apenas um dia. O nível de exigência é muito alto," comentou o velejador.

Redação Bombarco
Fonte: ZDL
Fotos: Emanuel Galafassi/Divulgação