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Jet ski salva vidas no litoral de Santa Catarina
Para poupar tempo e vidas. Quando a coisa aperta, o rádio do cabo Lorivaldo Graciano Correia, 42 anos, toca. Piloto de jet ski no posto de guarda-vidas da Praia Mole, em Florianópolis, atende 10 praias da cidade. No momento que é acionado ele salta da cadeira e corre para colocar o equipamento na água. Em seguida, acelera o motor de 130 cavalos que pode alcançar 60 quilômetros por hora para chegar o mais rápido possível.
O cabo explica que o jet ski pode superar esta velocidade, mas como sempre é chamado em condições ruins não pode exigir tudo o que o motor oferece. Mar agitado e vento são as dificuldades mais comuns. Mas Lorivaldo sabe que se as águas estivessem tranquilas seus serviços não seriam solicitados.
Com o veículo aquático é possível chegar a todas as praias em até 18 minutos. O mais frequente é ser acionado quando um guarda-vidas está em um resgate distante da costa. O treinamento permite que o piloto trabalhe sozinho ou com um auxiliar.
A vítima pode ser resgatada no próprio jet ski ou em uma prancha que é presa na parte traseira. Enquanto não está em ação, o equipamento fica na areia, bem próximo do mar. À noite, é guardado numa garagem para evitar roubos.
O veículo mantido na Praia Mole é um dos três existentes em Florianópolis – os outros ficam na Praia dos Ingleses e Praia Brava. Para trabalhar com ele é preciso fazer um curso de uma semana com instrutores do Grupo de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros. Já foram treinadas equipes na faixa litorânea que vai de Itajaí e Criciúma.
O serviço de resgate começou dia 11 de dezembro e se estenderá até 13 de março. Ele faz parte da Operação Veraneio, iniciada em primeiro de outubro e com término no dia 3 de maio.
Redação: Bombarco
Fonte: Diário Catarinense - http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3148068.xml&template=3898.dwt&edition=16123§ion=213