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No dia Mundial do Meio Ambiente, banners gigantes às margens do Pinheiros chamam atenção sobre a recuperação do rio

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No dia Mundial do Meio Ambiente, banners gigantes às margens do Pinheiros chamam atenção sobre a recuperação do rio

05/06/2012
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Hoje, no Dia Mundial do Meio Ambiente, o paulistano que percorrer a Marginal Pinheiros vai se deparar com um manifesto inusitado. Algumas empresas com sede na avenida e ligadas à Associação Águas Claras do Rio Pinheiros vão aplicar banners com os dizeres “Queremos o Rio Pinheiros Vivo”, outras colocarão banners menores em áreas internas.

A ideia é chamar atenção para uma causa tão importante para a cidade e que mobilizou grandes organizações da região a criar a Associação Águas Claras do Rio Pinheiros, idealizada em 2009. Entre as empresas que vão participar da ação estão: Pinheiro Neto Advogados, Caloi, Shopping Cidade Jardim, Bayer e World Trade Center – São Paulo.

O objetivo da Associação é advogar a causa do rio Pinheiros. Não é uma causa contra ninguém, mas a favor de todos, representando um anseio coletivo de priorização das politicas públicas que possam resultar num novo contrato de  convivência da cidade com um dos seus preciosos recursos naturais. A recuperação do rio Pinheiros é uma demanda que diz respeito à cidadania, à restauração do sentimento de que a qualidade ambiental, a qualidade de vida  e a ética de uma coletividade serão aquelas que os seus integrantes estiverem, por ação ou omissão, efetivamente dispostos a construir”, explica Stela Goldenstein, diretora da Associação.

Sobre o Pinheiros

O rio Pinheiros é alvo de várias formas de poluição. A mais importante é a oriunda dos esgotos domésticos não tratados, que são lançados nos diversos córregos que atravessam a cidade, como o Pirajussara, os quais alimentam as águas do rio. Além disso, há poluição oriunda de varrição insuficiente das ruas, de, erosão, lixo. Além disso, a água do Tietê, de qualidade ainda pior, em épocas de enchentes é lançada na Billings através do Rio Pinheiros, com resultados visíveis. Hoje, cerca de 80% dos imóveis localizados na bacia do rio Pinheiros possuem coleta de esgoto. Parte desse esgoto é enviado para tratamento na Estação de Tratamento de Esgoto de Barueri. Mas parcela significativa (algo em volta de 27%) do esgoto coletado não é tratado, é afastado das residências e lançado nos córregos. Já se avançou muito, mas a qualidade das águas continua crítica. O nível de poluição agrava uma situação que já havia sido criada a partir da construção de vias expressas de tráfego no seu entorno: o completo isolamento do rio, que fica apartado do convívio e da interação com os paulistanos.

Sobre Associação Águas Claras do Rio Pinheiro

Idealizada em 2009, a Associação já conta com parceiros como o escritório de advocacia Pinheiro Neto, o banco Santander, a Nestlé, Rede Globo, Emae, Caloi, o Shopping Cidade Jardim, WTC e Johnson &Johnson. Reunindo a experiência, o conhecimento e a capacidade de mobilização de cada uma dessas organizações, a Oscip pretende contribuir para a despoluição do rio e para reconciliá-lo com a cidade de São Paulo. Para tanto, tem proposta de envolver outras empresas e a comunidade em uma pauta de diálogo com os governos, em ações para a geração e organização da vontade política, a identificação dos recursos necessários e a escolha de projetos e tecnologias adequadas para reverter a degradação socioambiental.

 

Fonte: Águas Claras do Rio Pinheiros