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Vazamento no golfo do México é mais grave do que se imaginava

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Vazamento no golfo do México é mais grave do que se imaginava

16/06/2010
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A busca incessante de novas maneiras para conter o vazamento no Golfo do México não para. A petroleira britânica, British Petroleum (BP), tem feitos várias tentativas para estancar o óleo desde que aconteceu o acidente.

Segundo a própria BP, a empresa fixou, neste mês, mais uma tampa de contenção na saída danificada no leito do mar mesmo após uma série de fracassos para reduzir o fluxo. Mas o petróleo continua a jorrar. A companhia afirmou que a tampa capturou 15.200 barris de petróleo no domingo (13), elevando o total, desde que foi instalada em 3 de junho, para 134.500 barris. O governo diz que o vazamento parcialmente contido, ainda deixa 35 mil barris derramar diariamente, o que foi contestado por cientistas.

Nesta terça-feira, os cientistas americanos realizaram outros estudos sobre o vazamento e afirmam que nos novos cálculos estimam que “provavelmente, a vazão do petróleo hoje” varie e 35 a 60 mil barris diários. O que significa uma elevação de números comparados a relação anterior que era entre 20 a 40 mil barris diários.

Em litros, representa entre 5,5 e 9,5 milhões de litros de petróleo vazando por dia no golfo do México, segundo os cálculos atualizados. Isso representa até 3,1 milhões de litros a mais do que calculava o governo norte-americano até agora.

A pedido do governo dos EUA, a BP desenvolveu nova estratégia de contenção, que prevê expandir a capacidade de captura de petróleo entre 40 e 53 mil barris diários no final deste mês e de 60 a 80 mil barris até meados de julho.


Flórida
O vazamento tem tomado cada vez mais proporção. No último dia 8, o Departamento de Proteção Ambiental da Flórida informou que o óleo do vazamento tinha aparecido até no condado de Okaloosa – entre os condados de Santa Rosa e Walton- na forma de bolas de piche.

A gravidade do vazamento começa a assumir proporções devastadoras. São previstos perda de 195 mil empregos e quase US$ 11 bilhões. A Flórida é o estado mais vulnerável aos efeitos do petróleo por sua baixa arrecadação de imposto de renda e forte dependência da indústria de turismo.

Segundo divulgou no dia 14 de junho o site IBI News, os donos de marinas estão preocupados, uma vez que a grande quantidade de petróleo derramada tem espantado os clientes. Os donos de empresas de charters e escolas de velas também sofrem com o vazamento. A procura de serviços oferecidos pelas empresas teve queda relevante.  

Redação Bombarco
Foto: AP