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GPS, Ancoragem e Atracação

Primeiro Barco

GPS, Ancoragem e Atracação

1º Barco 05/10/2009
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Na navegação o aprendizado é constante. Mesmo os mais experientes têm algo a aprender, já que as condições nunca são iguais e sempre há imprevistos. Além da teoria e da prática, é importante conhecer as experiências de outros navegadores e histórias de pessoas que vivem a relação com o barco no seu dia-a-dia.

A leitura de livros especializados, desde os técnicos aos relatos de aventuras, é muito importante para a formação de um bom navegador. Na bibliografia deste hot site, sugerimos alguns títulos, entre eles, os do Comandante Geraldo Luiz Miranda de Barros e do Capitão Amador Sebastião Fernandes, ambos recomendados pela Marinha em suas provas de habilitação.

Estudar as cartas náuticas, conhecer os acidentes geográficos, estar bem informado sobre as condições climáticas e procurar sempre obter dados sobre os locais por onde se pretende navegar também são imprescindíveis.



O GPS


O GPS, ou Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global) é um equipamento que funciona a partir dos dados fornecidos por um conjunto de satélites que giram ao redor da Terra a 20 mil km de altitude. Serve, entre outras funções, para orientar a navegação, especialmente nas viagens mais longas em mar aberto.

Se antes o aparelho era uma exclusividade das Forças Armadas americanas — usado, inclusive, durante a Guerra do Golfo, em 91, possibilitando os chamados “ataques cirúrgicos” dos mísseis — hoje o GPS se popularizou e está totalmente incorporado à navegação de lazer. Difundido em todo o planeta, em sua versão náutica o preço é inferior ao de um simples rádio VHF portátil. O GPS funciona em qualquer lugar do mundo, a todo instante.

Cada marca e modelo difere levemente em seu modo operar, mas os conceitos básicos são os mesmos: a maioria fornece a posição em forma de latitude e longitude e tem uma série de funções controladas pela tecla page. Como o equipamento normalmente vem programado para funcionar no Hemisfério Norte, ao utilizá-lo pela primeira vez deve-se inserir uma posição inicial distante não mais que 259 milhas (463 km) do ponto em que se encontra ou, então, localizar a própria posição no mapa do aparelho. Além disso, é fundamental programar o datum — referência geográfica para elaboração de cartas náuticas —que no Brasil é “Córrego Alegre”.

É necessário acertar a hora do aparelho com o fuso horário local, que é GMT-3 em Brasília durante a maior parte do ano e GMT-2 durante o horário de verão. Graus, minutos e segundo precisam ser programados antes de usar o GPS. A melhor escolha para águas brasileiras é de graus, minutos e décimos de minutos, como nas cartas náuticas usadas no país.

Com o simples acionar de um botão, o GPS pode dar o rumo verdadeiro ou magnético. A velocidade deve ser programada para nós e décimos, e refere-se àquela sobre a superfície terrestre, descartando por completo as medições com odômetros e barquinhas, que não são tão precisos.

A exatidão da velocidade dada pelo GPS sofre também com os erros inseridos nas posições, mas não chega a prejudicar o navegador que o utiliza para fim esportivo. É importante ler atentamente o manual. Se o aparelho for portátil, uma boa dica é treinar andando a pé na rua para ir se familiarizando com suas diversas funções. Há cursos de uso do GPS e publicações em português sobre sua utilização.

Os GPSs portáteis antigos gastam suas pilhas mais rapidamente quando utilizados por períodos prolongados. Portanto, é sempre importante levar pilhas de reserva ou, se o barco tiver sistema elétrico, conectá-lo a um eliminador de baterias, equipamento opcional comum a todos os GPSs.

Existe margem de erro no GPS?


Essa é uma pergunta que todos costumam fazer. Na realidade, o erro do sistema seria de uns 15 metros, mas o Departamento de Defesa dos Estados Unidos introduziu aleatoriamente uma variação nos sinais para que possíveis inimigos não o utilizem num ataque ao país.


Portanto, na prática, o desvio pode chegar a 100 metros. Esse erro induzido chama-se SA/Selective Availability (disponibilidade seletiva). Mas, com o sistema diferencial chamado DGPS, a margem de erro pode ser reduzida a 10 metros.


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